Cientistas questionam má reputação de “espécies invasoras”

TÍTULO  Invasive Species Aren’t Always Unwanted
AUTOR Erica Goode
DATA  29 de fevereiro 2016
LOCAL  não se aplica
FONTE  The New York Times
REPOSITÓRIO http://nyti.ms/1RB9zzy
DESCRIÇÃO

Cientistas questionam má reputação das chamadas espécies invasoras.

Segundo eles, o efeito negativo dessas espécies é exagerado, e elas inclusive podem trazer benefícios a outros ecossistemas.

Essa posição é apoiada por pesquisadores como Ken Thompson, professor aposentado da University of Sheffield (Reino Unido) e Mark Davis, professor da Faculdade Macalester (EUA).

“It’s almost a religious kind of belief, that things were put where they are by God and that that’s where they damn well ought to stay,” said Ken Thompson, an ecologist and retired senior lecturer at the University of Sheffield in England, who wrote the 2014 book “Where Do Camels Belong: Why Invasive Species Aren’t All Bad.”

A reportagem, também faz um interessante balanço histórico do conceito de “espécie invasora”. Segundo o texto, o termo “invasor” para se referir a animais e plantas (no lugar, por exemplo, de uma palavra mais neutra, como “exótica”) só foi utilizado pela primeira vez em 1958, no livro “The Ecology of Invasions by Animals and Plants”, de Charles Elton, carregando um vocabulário belicista próprio do pós Segunda Guerra Mundial.

O termo, no entanto, só atingiu popularidade nos anos 1990, quando o assunto passou a ser estudado com mais afinco por biólogos.

Versão editada da matéria também foi publicada em português pelo suplemento “The New York Times International Weekly”, na Folha de S.Paulo.

 

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