TÍTULO Ban Animal Use in Military Medical Training AUTOR Editorial do NYT DATA 25 de junho de 2016 LOCAL Estados Unidos FONTE The New York Times REPOSITÓRIO DESCRIÇÃO Editorial do NYT recapitula o debate sobre o uso de animais vivos para treinamento médico nas Forças Armadas americanas. Os apelos pelo banimento da prática ganharam apoio político nos últimos meses, e…
Mês: agosto 2016
Artigo do NYT explica significado de produção de ovos ‘cage-free’
TÍTULO Eggs That Clear the Cages, but Maybe Not the Conscience AUTOR David Gelles DATA 16 de julho de 2016 LOCAL Estados Unidos FONTE The New York Times REPOSITÓRIO http://www.nytimes.com/2016/07/17/business/eggs-that-clear-the-cages-but-maybe-not-the-conscience.html DESCRIÇÃO Artigo do NYT destrincha o significado dos ovos ‘cage-free’. Embora de fato exista uma melhora em relação ao confinamento extremo, as condições ainda estão longe do ideal e…
Duas pessoas morrem após ataques de animais em zoos da China e do Marrocos
Duas pessoas morreram nas últimas semanas devido a ataques de animais em zoológicos da China e do Marrocos.
Uma mulher morreu no Badaling Wildlife World, perto de Pequim (China), tentando resgatar a filha que havia sido atacada por um tigre durante um safari.
O vídeo de uma câmera de segurança mostra a jovem deixando o carro, sem motivo aparente, e contornando o veículo até outra janela. Neste momento, um tigre chega por trás e a arrasta. Sua mãe e seu marido correm para tentar resgatá-la e saem do quadro da filmagem. Segundo o parque, a jovem sobreviveu, mas ficou gravemente ferida, e sua mãe morreu após ter sido atacada por um segundo tigre.
Em reportagem, a revista “National Geographic” não poupou críticas. Segundo a publicação, a morte poderia ter sido prevenida, demonstrando alguns dos diversos problemas em torno de parques de exibição de animais. Além disso, a publicação recorda que muitos locais que mantém animais cativos não possuem fins reais de conservação e servem, muitas vezes, para abastecer o mercado negro.
Não é a primeira vez que ocorre mortes do local, segundo o “The New York Times”. Em março, um funcionário foi morto por um elefante. E um segurança que também saiu de seu veículo de patrulha foi morto por um tigre em 2014.
Ainda não está claro o que ocorrerá com os tigres envolvidos no episódio, que ocorreu em 23 de julho.
A segunda morte ocorreu em 26 de julho no zoológico de Rabat, capital do Marrocos, depois que uma elefanta jogou uma pedra de seu recinto e acertou uma criança de sete anos na cabeça.
A elefanta, que divide seu recinto com outros dois animais, estava há mais de dez metros de distância, e um fosso e uma cerca de madeira o separava dos visitantes.
A BBC Phyllis Lee, diretor-científicos do Amboseli Trust for Elephants, disse ser improvável que o animal tenha mirado a menina intencionalmente. Segundo ele, elefantes costumam jogar pedras e troncos quando estão frustrados ou entediados e que o comportamento de um animal em cativeiro é “imprevisível”.
TÍTULO |
Fatal Tiger Mauling Shows What’s Wrong With Animal Parks Girl dies after elephant throws stone in Morocco zoo |
AUTOR |
Brian Clark Howard – |
DATA |
25 de julho de 2016 28 de julho de 2016 |
LOCAL |
Badaling Wildlife World (China) Zoológico de Rabat (Marrocos) |
FONTE | National Geographic |
REPOSITÓRIO |
http://news.nationalgeographic.com/2016/07/fatal-tiger-mauling-china-zoo-badaling-wildlife-world/ http://www.bbc.com/news/world-africa-36914884 |
Nova Zelândia planeja exterminar espécies invasoras até 2050
A Nova Zelândia anunciou no dia 25 de julho que pretende eliminar todas as espécies invasoras que hoje vivem no país até 2050. Ratos, gambás e furões são os maiores alvos da iniciativa, que visa a preservação das espécies nativas neozelandesas e o fim dos vetores de algumas doenças na pecuária.
O plano foi apresentado em comunicado do primeiro-ministro John Key. Ele argumentou que espécies invasoras matam até 25 milhões de pássaros nativos todos os anos na Nova Zelândia.
O extermínio de animais será feito por meio de uma joint venture chamada Predator Free New Zeland, que receberá fundos do governo e de investidores privados. A Nova Zelândia já gasta cerca de US$ 50 milhões de anos com pesticidas e armadilhas para este mesmo fim.
A revista “Wired” lembrou, com bom humor, que a maior espécie invasiva da Nova Zelândia são os seres humanos. Eles, naturalmente, serão poupados.
A iniciativa provavelmente encontrará resistência de alguns moradores. Primeiro, porque muitas das formas de extermínio (como o uso de venenos) também atingem espécies nativas; segundo, pois muitos animais invasores contam com a simpatia das pessoas.
Os gatos ferais, por exemplo, respondem por grande parte das mortes de animais nativos, mas seu extermínio costuma ser malvisto. O governo já disse que gatos domésticos, desde que fiquem dentro de casa e só passeiem de coleira, serão poupados.
Abaixo, o comunicado publicado pelo governo neozelandês na íntegra:
New Zealand to be Predator Free by 2050
Prime Minister John Key has today announced the Government has adopted the goal of New Zealand becoming Predator Free by 2050.
“While once the greatest threat to our native wildlife was poaching and deforestation it is now introduced predators,” Mr Key says.
“Rats, possums and stoats kill 25 million of our native birds every year, and prey on other native species such as lizards and, along with the rest of our environment, we must do more to protect them.”
Mr Key says these introduced pests also threaten our economy and primary sector, with their total economic cost estimated at around $3.3 billion a year.
“That’s why we have adopted this goal. Our ambition is that by 2050 every single part of New Zealand will be completely free of rats, stoats and possums.
“This is the most ambitious conservation project attempted anywhere in the world, but we believe if we all work together as a country we can achieve it.”
The Government will lead the effort, by investing an initial $28 million in a new joint venture company called Predator Free New Zealand Limited to drive the programme alongside the private sector.
This funding is on top of the $60 to $80 million already invested in pest control by the government every year and the millions more contributed by local government and the private sector.
Predator Free New Zealand Limited will be responsible for identifying large, high value predator control projects and attracting co-investors to boost their scale and success.
The Government will look to provide funding on a one for two basis – that is for every $2 that local councils and the private sector put in, the Government will contribute another dollar.
“This ambitious project is the latest step in the National-led Government’s commitment to protecting our environment.
“We are committed to its sustainable management and our track record speaks for itself.
“This includes the decision to establish the world’s largest fully protected ocean sanctuary in the Kermadecs, better protection in our territorial sea and our efforts to improve the quality of our fresh waterways.
“We know the goal we have announced today is ambitious but we are ambitious for New Zealand.
“And we know we can do it because we have shown time and again what can be achieved when New Zealanders come together with the ambition, willpower and wherewithal to make things happen.”
TÍTULO | New Zealand Vows to Wipe Out Rats and Other Invasive Predators by 2050 |
AUTOR | Austin Ramzy |
DATA | 25 de julho |
LOCAL | Nova Zelândia |
FONTE | The New York Times |
REPOSITÓRIO | http://www.nytimes.com/2016/07/26/world/australia/new-zealand-animal-predators.html |
Crise na Venezuela afeta animais domésticos e de zoos
A crise econômica e a escassez de produtos básicos que atingem a Venezuela há pelo menos três anos já afetam os animais dos zoológicos do país. Segundo a “National Geographic”, nos últimos seis meses, cerca de 50 animais do zoológico de Caricuao morreram de inanição, alguns após ficarem mais de duas semanas sem comer. A situação se repete em outros zoos, também…
Após morte de Arturo, o urso polar mais triste do mundo, aquário da China disputa ‘rótulo’
Após passar 30 anos em cativeiro, Arturo, o urso polar do zoológico de Mendoza que ficou conhecido como “o urso polar mais triste do mundo,” morreu no último dia 3 de julho de “complicações relacionadas à idade”.
Arturo chegou à Mendoza aos oito anos de idade, depois de ficar em exposição em Buenos Aires. Ele havia nascido em 1985 em um zoo do Estado de Colorado (EUA).
Diversas petições nos últimos anos pediam a transferência de Arturo para outros zoológicos com melhor infraestrutura ou um santuário de animais.
Arturo sofria tanto de solidão, desde que sua parceira Pelusa morreu em 2012, quanto de calor. Em Mendoza, a temperatura chega a 40 graus Celsius no verão.
Segundo o jornal “La Nación”, cerca de 80 animais morreram no zoológico de Mendoza somente no primeiro semestre deste ano. A causa da maioria das mortes não foi solucionada, e suspeita-se de envenenamento.
Recentemente, no entanto, outro urso polar chamou a atenção de ativistas dos direitos animais. Trata-se de um animal que está sob a guarda do Grandview Aquarium, que foi inaugurado em janeiro de 2016 e está localizado dentro de um shopping center da cidade chinesa de Guanzhou.
Segundo reportagens do “The Washington Post” e do “Huffington Post”, além do urso, lobos, belugas e outros são mantidos ali em pequenos recintos de vidro sem nenhum tipo de enriquecimento ambiental, de forma que possam ser fotografados pelos visitantes.
A situação vem sendo denunciada há meses pela Animal Asia, de Hong Kong. Segundo a ONG, após reunião com os administradores do Grandview Aquarium, o urso passará a receber algumas pilhas de neve e será elaborado um plano de enriquecimento ambiental.
Uma petição que pede pelo fechamento do Grandview já coletou mais de 220 mil assinaturas.
Em entrevista à imprensa chinesa, o diretor do aquário, Li Chengtang, disse em janeiro que o local dispunha de espaço suficiente para os animais e que seu objetivo era “popularizar a ciência” e conservar a vida marinha.
Felizmente, alguns locais demonstram maior lucidez no manejo dos animais sob sua guarda.
Também em junho, o zoológico de Indianapolis (EUA) anunciou a transferência de Tundra, urso polar fêmea de 29 anos que vive no local desde 1988, para o zoo do Detroit.
A decisão, segundo a instituição, foi tomada após a diretoria perceber que Tundra merecia melhores condições de confinamento (como ela já tem idade avançada, sua reintrodução na natureza não é viável).
O zoo de Detroit, segundo comunicado do zoo de Indianapolis, poderá oferecer a Tundra mais espaço e piscinas que facilitarão sua entrada e saída da água, o que a ajudará conforme o avançar da idade. Abaixo, vídeo mostra Tundra no novo recinto e com seus novos companheiros.