Mês: janeiro 2021

Legislação brasileira prevê proteção aos animais, esclarece sociedade protetora

 

TÍTULO Sociedade Paulista Protectora dos Animaes
AUTOR Desconhecido
DATA 7 de maio de 1937
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Sociedade Paulista Protectora dos Animaes esclarece que, ao contrário do publicado por colunista F., existe na lei brasileira dispositivos e normas para a proteção aos animais.
Portanto, o juíz que condenara um homem por matar seu cavalo a chibatadas não estava indo além da lei, mas, sim, cumprindo-a.

 

Após defender fim de zoológicos, colunista do Estadão baixa o tom

TÍTULO O Jardim Zoologico
AUTOR F.
DATA 16 de julho de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Após fazer uma pesada crítica à existência dos zoos em coluna anterior, F. baixa o tom. Aparentemente, o artigo teve repercussão entre as autoridades cariocas.

Na nova coluna, não é mais contestado o próprio existir de um jardim zoológico, como na coluna anterior. O colunista vê uma intenção do zoo de “ser mais humano” no tratamento dado aos animais encarcerados, e isso lhe basta. Ao fim, junta-se ao coro dos que dizem ser necessária a presença de um bem-cuidado zoo, como acontece em outras grandes capitais do mundo.

 

Fins recreativos e educativos do zoo são falsos, defende colunista do Estadão

 

TÍTULO O “Coronel” Elephante
AUTOR F.
DATA 14 de fevereiro de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Artigo de opinião elogia juiz que condenou homem que matou cavalo a chibatadas e questiona a razão de se colocar animais em zoológicos.
Ao falar da decisão do magistrado, diz que ele “afrontou o ridículo” ao defender os irracionais.
Também relembra que a elefante Helena, do zoo do Rio de Janeiro, vinha sendo alugada para circos para sustentar outros animais.

Em julho de 1937, F. voltará a escrever para o jornal, baixando o tom em relação às suas críticas.

“Há, porém, outros aspectos da utilização impiedosa dos animais. Refiro-me ao enclausuramento perpetuo de feras e a sua exibição em jardins zoológicos. Para que essas exposições permanentes? Para fins recreativos ou educativos? Mas recrear a quem, com a exibição de ursos, tigres e leões, longamente aprisionados, em jaulas estreitas, pobres feras que à força de serem prisioneiras acabam esquecendo a sanha selvagem? Quem se diverte ao vê-las assim inutilizadas, despidas da beleza e ferocidade, magras e esquálidas, quase sempre adoentadas. Invariavelmente melancólicas, com uma grande nuvem nostálgica a embaçar-lhe os olhos? E educar? A que é que educam aqueles tolos letreiros latinos, em que o povo nada percebe e em cuja compreensão não vislumbra a mais remota utilidade? 
Libertem-se esses míseros animais. Devolvam-nos à selva, à plena liberdade para que nasceram e que constitui o único bem que lhes é indispensável e a única coisa que pedem. Com que direito se enclausuram animais (o leão do zoológico daqui [RJ] está enjaulado há 38 anos!) se não se lhes dá nem ao menos o alimento indispensável? Sabem, acaso, os que me leem, como se arranja dinheiro para a aquisição de carne para as feras? Alugando-se o elefante para circos ambulantes! É ele, com seu aluguel, quem alimenta a turma toda: é o pão de todos, o “coronel Elefante”!
É humano! pergunto: é desculpável? Não. O sentimento humano, nesse caso, o alto, o generoso sentimento do chamado “homo sapiens” está condensado, tenho certeza, naquelas páginas admiráveis de Maeterlinck [talvez uma menção a esse escritor], em que o grande escritor, com uma grande suavidade – uma superioridade verdadeiramente humana, descreve a conversa entabolada entre o homem e o cão, e em virtude da qual se lavrou um contrato, até hoje vigente, em que o pobre cão se reserva apenas o direito de obedecer. 
F.”

 

Animais têm sensibilidade à música

TÍTULO Musica e musicistas
Medicina e Hygiene – A música e o canto em medicina
AUTOR Desconhecido
DATA 21 de agosto de 1934
17 de fevereiro de 1939
LOCAL Desconhecido
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Artigo fala da influência da música sobre os animais, domésticos e selvagens. A sensibilidade dos animais à música voltará a ser mencionada brevemente em outro artigo do Estadão no ano de 1939.

 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 21 DE AGOSTO DE 1934 – PAG. 3

 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 17 DE FEVEREIRO DE 1939 – PAG. 3

Elefante do zoo do Rio de Janeiro trabalha em circo para alimentar outros animais

 

TÍTULO Cidade Maravilhosa
AUTOR Desconhecido
DATA 21 de setembro de 1936
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Folha da Noite
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO Nota dá a saber que a elefante Helena, do zoológico do Rio de Janeiro (em vias de falência), é cedida a circos para que os donos do zoo consigam dinheiro para alimentar os outros animais.Helena já participava de espetáculos há anos. Outra reportagem, publicada em 1932, menciona como a elefante era utilizada em uma apresentação em que fazia um “cabo de guerra” com o atleta Jack Hillson. O espetáculo perdurou até que a elefante se enfurecesse “repentinamente, correndo desesperada pelo circo afora, pondo em panico muitas das crianças que ali se achavam”. O episódio não impediu que, anos mais tardes, Helena voltasse a ser utilizada em atrações circenses e em feiras.

 

 

TÍTULO Jack Hillson não mais se exibirá no Jardim Zoologico
AUTOR Desconhecido
DATA 8 de setembro de 1932
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Diário de Notícias
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

DESCRIÇÃO Elefante Helena, do Rio de Janeiro, se enfurecesse durante apresentação circense

Macaco se autoflagela no Rio de Janeiro após ser irritado por visitantes

 

TÍTULO Diário Carioca
AUTOR Humberto de Campos
DATA 27 de dezembro de 1932
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Folha da Manhã
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO Em artigo sobre a guerra entre nações, Humberto de Campos relembra caso do macaco Isaac, no Rio de Janeiro: “Conhecestes, sem dúvida, porque estaes em toda parte, um macaco chamado Isaac, que havia no Zoologico do Rio de Janeiro. Esse macaco, ao ser irritado pelos visitantes, não podendo atirar-se contra eles, lançava-se contra si mesmo, e mordia os braços, a causa, o corpo todo, até que o sangue lhe espadana da carne espedaçada”

 

Parque da Água Branca recebe exposição industrial com animais do zoo do RJ

 

TÍTULO Grande Exposição de S.Paulo / iX Centenário de São Vicente
AUTOR Propagandas / Desconhecido
DATA 9, 10, 24 e 31 de janeiro de 1932
LOCAL São Paulo
FONTE Folha da Manhã
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO São Paulo recebe no Parque da Água Branca a Grande Exposição de S. Paulo, em comemoração ao IV Centenário de S. Vicente. Segundo os anúncios, a exposição teria como objetivo demonstrar a potencialidade fabril do Estado, com pavilhões exibindo as modalidades da indústria paulista. No entanto, entre as principais atrações estão um pequeno zoológico (cujos animais foram cedidos pelo zoo do Rio de Janeiro), um parque de diversões e a venda de “apetrechos” fabricados por índios, além da reconstituição de uma “taba de índios, executada segundo as estampas authenticas de Hans Staden”.

 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 31 DE JANEIRO DE 1932 – PAG. 7

 
 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 09 DE JANEIRO DE 1932 – PAG. 1

 
 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 24 DE JANEIRO DE 1932 – PAG. 1

 
 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 10 DE JANEIRO DE 1932 – PAG. 8