Autor: Luísa Pessoa

Como zoos, exposição comercial de animais é empresa bárbara, diz nota sobre feira de gatos em Paris

 

TÍTULO Persas e Siameses
AUTOR Desconhecido
DATA 18 de julho de 1947
LOCAL Paris, França
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão 
DESCRIÇÃO Nota presente no suplemento feminino do Estadão sobre exposição de gatos em Paris. Há uma crítica aos zoos pelo redator: “Quanto ao resto, toda Exposição especial de animais constitui, em si, uma empresa bárbara, como, em suma, qualquer jardim zoológico”.

 

Gorila foge e ataca funcionário de zoo na Filadélfia

 

TÍTULO Guarda atacado pelo gorila “Bamboo”
AUTOR Desconhecido
DATA 24 de abril de 1947
LOCAL Filadélfia, EUA
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Gorila escapa de recinto fechado durante limpeza de jaula exterior e ataca funcionário. Interessante notar que o gorila foi afastado com uma mangueira de água, não com armas de fogo, como é comum em outros recortes similares.

 

Macacos do zoo de Buenos Aires questionam encarceramento para repórter

 

TÍTULO Cresce a diferença de votos entre Peron e Tamborini
AUTOR Paul Vanorden Shaw
DATA 5 de março de 1946
LOCAL Buenos Aires, Argentina
FONTE O Estado de S.Paulo Folha da
REPOSITÓRIO Acervo Estadão Acervo Folha
DESCRIÇÃO Correspondente do Estadão em Buenos Aires é sincero e diz que não há notícia a cobrir no dia. Por isso, foi visitar o zoológico de Buenos Aires, onde manteve diálogo com macacos do zoológico que questionaram sua situação de encarceramento.

 

Reforma de zoo do Rio de Janeiro é secundária, diz jornal

 

TÍTULO Obras adiáveis
AUTOR Desconhecido
DATA 22 de fevereiro de 1946
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Jornal do Distrito Federal (Rio de Janeiro) critica obras que o prefeito pretende realizar, incluindo a reforma do jardim zoológico local, sendo que a população ainda sente a falta de condições básicas de vida (saneamento básico, moradia etc).

 

Vencida a guerra, almirante Halsey não consegue cavalgar animal do imperador japonês

 

TÍTULO Desfecho esportivo de uma frase do almirante Halsey
AUTOR Raul de Polillo
DATA 19 de setembro de 1945
LOCAL Japão
FONTE Folha da Manhã
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO

Jornal faz menção ao caso do almirante Halsey e do cavalo do imperador japonês Hirohito, uma metonímia para a vitória norteamericana na Segunda Guerra Mundial.

O almirante desejava cavalgar o cavalo do imperador, mas não consegue. Por isso, outros animais parecidos são levados a ele para, pelo menos tangencialmente, a situação acontecer. O caso teve grande repercussão na mídia norte-americana.

“Prior to and during World War II, Japan’s Emperor Hirohito was shown in photos and newsreels riding a beautiful white stallion in front of his troops. The horse was part of his carefully cultivated image. (…) Pictured on his white horse, Emperor Hirohito was a distant, godlike figure—a symbol of Imperialist Japan.
(…)
The symbol of the white horse caught the American imagination. Early in the war, United States Admiral William (Bull) Halsey vowed that one day he would ride Hirohito’s white horse through the streets of Tokyo. This soon became a rallying cry in the United States. It was even used in a campaign to sell war bonds. The United States was going to win the war and remove Emperor Hirohito from his high horse.
(…)
At the end of the war, the public was clamoring for Admiral Halsey to ride Emperor Hirohito’s horse, as promised.
(…)
Halsey did ride a horse, but he wasn’t Emperor Hirohito’s white stallion, who remained private property of the Emperor. Instead, he rode another horse that was supplied by Major General William Chase, the commander of the First Calvary Regiment. After reviewing the honor guard of the First Calvary Regiment, he mounted the horse and rode slowly around the bivouac area on the outskirts of Tokyo. It was an unscheduled affair, so he didn’t get to use the special saddle. “Please don’t let me alone with this animal,” the Admiral said. Upon dismounting, he grinned and said, “I was never so scared in my life.”
(…)

Circo Zoológico 9 irmãos chega a São Paulo

 

TÍTULO Circo Zoológico 9 Irmãos
AUTOR Desconhecido
DATA 27 de abril de 1945
LOCAL Lapa, São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO
Circo Zoológico 9 Irmãos chega a cidade de São Paulo. Traz animais como leões, tigres, onças, hienas, macacos, elefante (chamado Bébi, o Sábio), entre outros. O domador responsável é Adolfo Stankovick.

 

Não aplicar pena de morte é como manter animal feroz preso em zoo, diz Bernard Shaw

 

TÍTULO George Bernard Shaw e a pena de morte
AUTOR R. (Reuters?)
DATA 7 de março de 1945
LOCAL Londres, Reino Unido
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Jornal menciona polêmica na Inglaterra após autoridades suspenderem por dois dias a execução da pena de morte de Elisabeth Marina Jones, 18, condenada pelo assassinato de um motorista de táxi londrino.
Segundo a nota, o método de execução (enforcamento) parecia primitivo, por isso, estava sendo considerado outros métodos, como injeção letal.
A nota menciona que Elisabeth precisa morrer, pois é impossível reeducá-la. Mantê-la viva e encarcerada seria como manter uma tigresa em um jardim zoológico, ou seja, sua periculosidade ainda estaria acesa, mesmo presa.