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Hagenbeck explica técnicas de captura para animais de zoológico

 

TÍTULO Moderna Caça e Commercio de Feras
AUTOR Heinrich Hagenbeck
DATA 16 de abril de 1928
LOCAL Stellingen-Hamburgo
FONTE Folha da Manhã
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO

Reportagem assinada por Heinrich Hagenbeck explica como sua empresa capturava animais para abastecer o comércio de “feras”. Entre as qualidades que se espera de um caçador, diz, está a aptidão para atirar, fotografar e filmar.

Durante o texto, é explicado que a captura é sempre de filhotes e que o caçador deve tentar poupar a mãe. Por isso, parte da técnica é fazer a captura do filhote quando a mãe não está por perto.

 

Comissão técnica defende criação de zoo de São Paulo no Jaraguá

TÍTULO Jardim Zoologico – Parecer sobre o local em que deve ser feito esse logradouro públicom apresentado pela comissão nomeada pelo Sr. Prefeito municipal – a comissão opinou pela escolha da fazenda Jaraguá
AUTOR Desconhecido
DATA 12 de julho de 1927
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Parecer da Comissão técnica sobre a criação de um zoológico em São Paulo. É defendido que a obra aconteça no Jaraguá.

Devido a baixa qualidade da reprodução, não é possível recuperar todos os argumentos contidos no texto. No entanto, provavelmente, estão listadas razões que já haviam sido explicitadas por colunas de Franco da Rocha no Estadão: topografia variada (para criação de diversos ‘ambientes’), abundância de água, preço módico dos terrenos, alcance do transporte público, mata preservada. Mais uma vez, o nome do alemão Hagenbeck volta como fiador da ideia de construção de um zoo no Jaraguá.
A questão do dinheiro, do benefício econômico, será colocado outras vezes em pauta e parece ter papel importante. Por exemplo, no regimento do recém-criado club zoológico do Brasil (que aconteceria em 1932), está o estímulo à proteção da fauna brasileira, “desde que isso não colida com o interesse da economia geral”)

Imperador alemão procura Carl Hagenbeck para construção de novo zoológico em Berlim

 

TÍTULO  O novo parque zoológico de Berlim e o Imperador
AUTOR  Desconhecido
DATA  18 de julho de 1911
LOCAL  Berlim, Alemanha
FONTE  O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO Imperador alemão pretendia construir um novo jardim zoológico em Berlim e, para isso, pediu a ajuda de Carl Hagenbeck, já então conhecido comerciante de animais e dono de um zoo em Stelligen “onde os animais vivem o mais possível, como se fossem soltos”.
O antigo jardim zoológico de Berlim, segundo a reportagem, pertencia a uma sociedade anônima e cobrava muito caro pela entrada. Faltava assim, no local, “a grande massa do povo”.
A reportagem também relata o envio de animais do jardim zoológico do Pará (Parque Zoobotânico do Museu Goeldi) para o de Berlim e os preços cobrados por Hagenbeck por suas “feras”.

 

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Filho de Carl Hagenbeck visita o Rio de Janeiro e zoológico local

 

TÍTULO  Hospede Illustre
AUTOR  Desconhecido
DATA  13 de agosto de 1909
LOCAL  Rio de Janeiro
FONTE  Correio Paulistano
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

DESCRIÇÃO

Em rápida passagem pelo Rio de Janeiro, Lorenz Hagenbeck, filho de Carl Hagenbeck, visitou a então capital brasileira e o zoológico local.
Ali, fez alguns elogios inflados ao zoo (“o mais bello do mundo”), mostrou que o bem-estar dos animais comercializados pela sua empresa ficava em segundo plano (ao ter vendido ao Rio anos antes um casal de ursos brancos que julgava que nunca iriam resistir ao clima) e demonstrou um interesse aparentemente falso pelo mandril (disse que trocaria por um bom casal de leões, quando se sabe que esses eram dos animais mais baratos do comércio de animais — tal contradição, no entanto, não foi notada pela reportagem):

 

“Em sua visita ao Jardim Zoologico, o sr. Hegenbeck manifestou franca admiração pela belleza do local, classificando-o o mais bello do mundo. Em sua opinião, o Jardim Zoologico supllanta o de Ceylão, que é, topographicamente, o mais lindo do mundo.(…) Admirou-se das boas condições em que encontrou os ursos brancos, que, quando vieram, ha cerca de dois annon, de sua casa, julgava impossivel resistirem ao clima do Rio. (…) Não acreditava que o nosso Jardim possuisse o grande Mandril, porque, ha muito tempo, nao tem tido, em Hamburgo, o Mandril sinão pequeno. “Daria de bom gosto um casal de meus melhores leões, mas sei que o Jardim não faria essa troca”.

 

Mercador de animais Carl Hagenbeck presenteia zoo do Rio de Janeiro com ursos japoneses, marrecos e macacos

 

TÍTULO  Ursos japonezes
AUTOR  Desconhecido
DATA  11 de junho de 1909
LOCAL  Rio de Janeiro
FONTE  Commercio de São Paulo
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

DESCRIÇÃO  Mercador de animais Carl Hagenbeck (que mais tarde ficará conhecido como o criador do “zoológico moderno” e cujo nome é grafado aqui como Karl Hageubeck) teria doado para o zoológico do Rio de Janeiro “um precioso casal de ursos japonezes [depois identificados como ursos torquatus, nomenclatura que caiu em desuso e foi substituída por ursus thibetanus], 8 marrecos mandarins e 8 macacos Anabis, Hamadryas e Babunios). Em troca, receberia de presente uma águia de luxo (Spizaetus ornatus), “originária do Amazonas” e sobre a qual soube a partir de uma fotografia que lhe foi enviada. Interessante pensar nesta troca de fotografias de animais entre zoológicos, tal como um álbum de figurinhas.
Os animais doados por Hagenbeck são vistos pela reportagem como uma “dádiva de alto valor”, “de grande raridade”, “de extraordinaria sensibilidade climaterica e obedecem a um regimen alimentar especialíssímo” — ou seja, têm seu caráter exótico sublinhado. A doação de tais animais teria se dado após Hagenbeck observar “com grande admiração” a adaptação de ursos brancos ao clima do Rio de Janeiro, o que demonstraria que “no Jardim Zoologico do Rio não se poupam esforços para a sua conservação”. 

 

 

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Com “cruzamentos improváveis”, Carl Hagenbeck busca animais de trabalho mais resistentes

 

TÍTULO  Mercado de Feras
AUTOR  Desconhecido
DATA  2 de janeiro de 1903
LOCAL  Hamburgo, Alemanha
FONTE  O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO Matéria apresenta o comércio de animais de Carl Hagenbeck na cidade portuária de Hamburgo (Alemanha), que abastece circos ambulantes e jardins zoológicos da Europa e da América. O empresário é descrito como alguém que fez “uma verdadeira escola de domagem e ensino”, e são apresentados os valores de cada animal, sendo o hipopótamo o mais caro (18 mil marcos).
Segundo a reportagem, Hagenbeck também fazia experiências com “cruzamentos improváveis”, como o de uma égua com uma zebra, buscando animais resistentes para trabalhos comumente feitos por outras espécies já domesticadas. O texto não menciona nenhum interesse científico em relação aos animais,
Também é informado que Hagenbeck fundou em Stelling, perto de Hamburgo, “um vasto parque onde mantem em meia liberdade um grande número de espécies exóticas” que “não parecem sentir a diferença do clima e dellas (?) ao poderia tirar partido para a alimentação, para a agricultura e mesmo para a raça (…) Em suma, o estabelecimento do sr. Hagenbeck apresenta um interesse que muito excede o de simples curiosidade”.