TÍTULO | Deliberações do Conselho Nacional de Pesca – Exportação de animaes silvestres para o Jardim Zoologico de Washington |
AUTOR | Desconhecido |
DATA | 14 de junho de 1939 |
LOCAL | Rio de Janeiro |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | Acervo Estadão |
DESCRIÇÃO | Conselho Nacional de Caça, sob presidência de Mello Leitão, autoriza exportação de alguns animais silvestres do Jardim Zoológico do Rio de Janeiro para zoo em Washington, Estado Unidos |
Tag: Estados Unidos
NYT defende fim do uso de animais para treinamento médico pelo Pentágono
TÍTULO Ban Animal Use in Military Medical Training AUTOR Editorial do NYT DATA 25 de junho de 2016 LOCAL Estados Unidos FONTE The New York Times REPOSITÓRIO DESCRIÇÃO Editorial do NYT recapitula o debate sobre o uso de animais vivos para treinamento médico nas Forças Armadas americanas. Os apelos pelo banimento da prática ganharam apoio político nos últimos meses, e…
Artigo do NYT explica significado de produção de ovos ‘cage-free’
TÍTULO Eggs That Clear the Cages, but Maybe Not the Conscience AUTOR David Gelles DATA 16 de julho de 2016 LOCAL Estados Unidos FONTE The New York Times REPOSITÓRIO http://www.nytimes.com/2016/07/17/business/eggs-that-clear-the-cages-but-maybe-not-the-conscience.html DESCRIÇÃO Artigo do NYT destrincha o significado dos ovos ‘cage-free’. Embora de fato exista uma melhora em relação ao confinamento extremo, as condições ainda estão longe do ideal e…
Após morte de Arturo, o urso polar mais triste do mundo, aquário da China disputa ‘rótulo’
Após passar 30 anos em cativeiro, Arturo, o urso polar do zoológico de Mendoza que ficou conhecido como “o urso polar mais triste do mundo,” morreu no último dia 3 de julho de “complicações relacionadas à idade”.
Arturo chegou à Mendoza aos oito anos de idade, depois de ficar em exposição em Buenos Aires. Ele havia nascido em 1985 em um zoo do Estado de Colorado (EUA).
Diversas petições nos últimos anos pediam a transferência de Arturo para outros zoológicos com melhor infraestrutura ou um santuário de animais.
Arturo sofria tanto de solidão, desde que sua parceira Pelusa morreu em 2012, quanto de calor. Em Mendoza, a temperatura chega a 40 graus Celsius no verão.
Segundo o jornal “La Nación”, cerca de 80 animais morreram no zoológico de Mendoza somente no primeiro semestre deste ano. A causa da maioria das mortes não foi solucionada, e suspeita-se de envenenamento.
Recentemente, no entanto, outro urso polar chamou a atenção de ativistas dos direitos animais. Trata-se de um animal que está sob a guarda do Grandview Aquarium, que foi inaugurado em janeiro de 2016 e está localizado dentro de um shopping center da cidade chinesa de Guanzhou.
Segundo reportagens do “The Washington Post” e do “Huffington Post”, além do urso, lobos, belugas e outros são mantidos ali em pequenos recintos de vidro sem nenhum tipo de enriquecimento ambiental, de forma que possam ser fotografados pelos visitantes.
A situação vem sendo denunciada há meses pela Animal Asia, de Hong Kong. Segundo a ONG, após reunião com os administradores do Grandview Aquarium, o urso passará a receber algumas pilhas de neve e será elaborado um plano de enriquecimento ambiental.
Uma petição que pede pelo fechamento do Grandview já coletou mais de 220 mil assinaturas.
Em entrevista à imprensa chinesa, o diretor do aquário, Li Chengtang, disse em janeiro que o local dispunha de espaço suficiente para os animais e que seu objetivo era “popularizar a ciência” e conservar a vida marinha.
Felizmente, alguns locais demonstram maior lucidez no manejo dos animais sob sua guarda.
Também em junho, o zoológico de Indianapolis (EUA) anunciou a transferência de Tundra, urso polar fêmea de 29 anos que vive no local desde 1988, para o zoo do Detroit.
A decisão, segundo a instituição, foi tomada após a diretoria perceber que Tundra merecia melhores condições de confinamento (como ela já tem idade avançada, sua reintrodução na natureza não é viável).
O zoo de Detroit, segundo comunicado do zoo de Indianapolis, poderá oferecer a Tundra mais espaço e piscinas que facilitarão sua entrada e saída da água, o que a ajudará conforme o avançar da idade. Abaixo, vídeo mostra Tundra no novo recinto e com seus novos companheiros.
O gorila e os leões
Foram dois casos em menos de uma semana. No zoológico de Santiago (Chile), um jovem de 20 anos entrou nu na jaula dos leões em uma aparente tentativa de suicídio. Após investir contra os animais, foi atacado, e a administração decidiu abater dois dos felinos. Um tinha nascido no próprio zoo. O outro havia sido resgatado de um circo itinerante. …
EUA proíbem que visitantes de zoos manuseiem filhotes
TÍTULO | US government cracks down on letting zoo visitors play with lion and tiger cubs |
AUTOR | Oliver Milman |
DATA | 5 de abril de 2016 |
LOCAL | Estados Unidos |
FONTE | The Guardian |
REPOSITÓRIO |
http://www.theguardian.com/world/2016/apr/05/us-government-cracks-down-zoo-lion-tiger-cubs |
DESCRIÇÃO |
Governo americano passa a considerar violação dos direitos animais deixar que visitantes manuseiem filhotes com menos de quatro semanas de idade em zoos. A prática é comum em zoológicos “de beira de estrada” nos Estados Unidos, em que turistas pagam para tirar fotos ou brincar por alguns minutos com os animais. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, é obrigação dos zoos garantir que os filhotes sejam mantidos com suas mães, abrigados corretamente e somente manuseados por profissionais. A decisão só foi tomada após pressão de organizações pró-direitos animais. No entanto, ainda não está claro como será feita a fiscalização. |
Jornal denuncia zoologico americano por negligência contra elefante
TÍTULO | Zoo community refuses to learn from elephant Chai’s death |
AUTOR | Editorial do “The Seattle Times” |
DATA | 21 de março de 2016 |
LOCAL | Denver, Estados Unidos |
FONTE | “The Seattle Times” |
REPOSITÓRIO | http://www.seattletimes.com/opinion/editorials/zoo-community-refuses-to-learn-from-elephant-chais-death/ |
DESCRIÇÃO |
Duro editorial do “The Seattle Times” critica o tratamento dado a Chai, elefante asiático recentemente morto no zoológico de Oklahoma City. Segundo o jornal, o animal apresentou uma série de doenças antes de morrer, que só puderam se desenvolver por negligência veterinária após sua transferência do zoológico Woodland Park para o de Oklahoma. Existia a possibilidade, ignorada pelas autoridades zoológicas, de levar o animal para um santuário na Califórnia.
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Palco de reality show nos EUA, zoológico tem histórico de abusos contra animais
TÍTULO | Welcome to the Jungle: The schocking story behind yet another Animal Planet reality show |
AUTOR | James West |
DATA | 18 de março de 2015 |
LOCAL | zoológico em Mount Vernon, Maine (EUA) |
FONTE | Mother Jones |
REPOSITÓRIO | http://www.motherjones.com/media/2016/03/animal-planet-yankee-jungle-reality-canceled |
DESCRIÇÃO | Site Mother Jones revela que zoológico em Mount Vernon, Maine (EUA), que vinha sendo palco de um reality show do canal Animal Planet, tem longo histórico de violações de direitos animais. Após a repercussão da denúncia, o canal cancelou o programa.
O programa Yankee Jungle mostrava o dia a dia de Bob e Julie Miner, que mantêm 200 animais no DEW Haven, “santuário” de animais no Maine.
Segundo o repórter, outras atrações do Animal Planet, como Call of the Wildman, foram omissas em relação a maus-tratos animais.
As denúncias foram coletadas de antigos voluntários que já trabalharam no DEW Haven e incluem a importação de animais sem aval das autoridades, más condições sanitárias, recintos impróprios e falta de cuidados veterinários que levaram à morte de animais.
De acordo com os Miners, todas as infrações foram corrigidas e houve “exageros” e falta de profissionalismo nas denúncias.
Abaixo, vídeo sobre o local.
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Inside the Maine family-run zoo, star of new reality series “Yankee Jungle” from Ashley Conti on Vimeo.
Elefantes africanos são levados a EUA secretamente antes de decisão judicial
TÍTULO | The Stolen 18: Swaziland Elephants Secretly Shipped to U. S. Zoos to Avoid Legal Challenge
US zoos secretly fly 18 elephants out of Swaziland ahead of court challenge
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AUTOR |
Marc Bekoff
Oliver Milman
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DATA |
10 de março de 2016
9 de março de 2015
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LOCAL |
Suazilândia
Dallas Zoo (EUA) Sedwick County Zoo (EUA) Omaha’s Henry Doorly Zoo (EUA) |
FONTE |
Huffington Post
The Guardian
The Wichita Eagle
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REPOSITÓRIO |
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DESCRIÇÃO |
O professor de ecologia e biologia evolutiva Marc Bekoff denunciou por meio de sua coluna no jornal “Huffington Post” que um carregamento com 18 elefantes chegou secretamente aos Estados Unidos da Suazilândia em 8 de março de 2016 para abastecer zoológicos do país (Dallas Zoo, Sedwick County Zoo, Omaha’s Henry Doorly Zoo).
Trata-se da primeira vez, desde 2003, segundo ele, que elefantes foram capturados da natureza para abastecer zoológicos americanos. Os animais têm entre cinco e vinte e cinco anos, segundo reportagem do “The Guardian”
Ainda que os zoológicos tivessem obtido permissão da Serviço dos EUA para Peixes e Vida Selvagem (US Fish & Wildlife Service – USFWS) para importar os animais, uma ação judicial foi apresentada pela ONG Friends of Animals alegando que o USFWS tinha a obrigação legal de avaliar e divulgar a público, de acordo com o National Environmental Policy Act, se o encarceramento dos elefantes não traria sofrimento social, psicológico comportamental e físicos a eles.
Antes que o tribunal pudesse emitir sua decisão sobre o caso (a audiência preliminar, em que advogados do Friends of Animals teriam seus argumentos ouvidos estava marcada para 17 de março), os animais foram trazidos aos EUA sem que autoridades judiciais ou a imprensa fossem informados.
Os zoológicos haviam defendido a importação dos animais alegando que a Suazilândia atravessa uma forte seca que colocava o bem-estar dos elefantes em risco e que era preciso também abrir espaço para que rinocerontes da região pudessem viver melhor. No entanto, ativistas dizem que os animais poderiam ser transferidos para outros parques nacionais africanos e que o governo da Suazilândia vinha impedindo a migração dos animais.
Em abril de 2016, no entanto, a ONG desistiu de levar adiante o processo judicial sobre o caso, segundo o jornal local “The Wichita Eagle”. A advogada da organização disse que a decisão foi “difícil” mas que eles avaliaram que “a melhor maneira de ajudar os elefantes neste momento não era nos tribunais, mas trabalhando para informar as pessoas sobre a vida que esses animais terão agora”.
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Sea World anuncia fim de programa de reprodução de orcas em cativeiro
TÍTULO | SeaWorld Says It Will End Breeding of Killer Whales |
AUTOR | Sewell Chan |
DATA | 17 de março de 2016 |
LOCAL | Estados Unidos |
FONTE | The New York Times |
REPOSITÓRIO | http://www.nytimes.com/2016/03/18/us/seaworld-breeding-killer-whales.html?emc=edit_tnt_20160318&nlid=68861687&tntemail0=y&_r=0 |
DESCRIÇÃO |
Presidente e executivo-chefe do Sea World Parks and Entertainment, Joel Manby anuncia fim do programa de reprodução de orcas da empresa em cativeiro.
A decisão foi uma resposta, ainda que tardia, à degradação da imagem pública do Sea World nos últimos anos, após o lançamento de filmes e livros que denunciavam as condições de encarceramento dos animais. Dentre eles, destaca-se o documentário “Blackfish”, que acompanhou a trajetória da orca Tilikum, atualmente no SeaWorld da cidade de Orlando (ver trailer abaixo). Além disso, autoridades públicas já vinham se movimentando para tornar ilegal a reprodução de orcas em cativeiro. O anúncio, dessa forma, pode ser menos uma reposta à opinião pública e mais uma precaução contra medidas legais.
Segundo o The New York Times, a empresa hoje detém 29 orcas: 11 em San Diego, 7 em Orlando, 5 em San Antonio e 6 em Loro Parque.
As orcas do parque, no entanto, não serão reintroduzidas na natureza. Para o Sea World, os animais não teriam condições de sobreviver.
Em artigo no “Los Angeles Times”, em que foi anunciada a decisão, Manby saudou a importância do SeaWorld que, segundo ele, tornou as orcas não temidas e odiadas, mas amadas, e educou o público sobre a espécie.
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