TÍTULO | Jardim da Acclimação e Zoologico de São Paulo |
AUTOR | Desconhecido / Propaganda |
DATA | 28 de abril de 1928 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | Folha da Manhã |
REPOSITÓRIO | Acervo Folha |
DESCRIÇÃO | Propaganda |
TÍTULO | Jardim da Acclimação e Zoologico de São Paulo |
AUTOR | Desconhecido / Propaganda |
DATA | 28 de abril de 1928 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | Folha da Manhã |
REPOSITÓRIO | Acervo Folha |
DESCRIÇÃO | Propaganda |
TÍTULO | Aquário da Acclimação |
AUTOR | Desconhecido / Propaganda |
DATA | 15 de abril de 1928 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | Folha da Manhã |
REPOSITÓRIO | Acervo Folha |
DESCRIÇÃO | Propaganda do Jardim de Aclimação |
TÍTULO | Jardim da Acclimação e Zoologico de S.Paulo |
AUTOR | Desconhecido / Propaganda |
DATA | 20 de novembro de 1927 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | Diário Nacional |
REPOSITÓRIO | Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional |
DESCRIÇÃO | Bezerros unidos por um só corpo são destaque de propaganda do Jardim de Aclimação, em São Paulo. |
TÍTULO | Jardim de Acclimação e Zoologico de São Paulo |
AUTOR | Desconhecido / Propaganda |
DATA | 14 de julho de 1927 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | Diário Nacional |
REPOSITÓRIO | Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional |
DESCRIÇÃO | Propaganda do Jardim de Aclimação, em São Paulo |
TÍTULO | Um Jardim Zoológico completo em Vila Guilherme |
AUTOR | Hermillo G. Pacheco |
DATA | 16 de fevereiro de 1946 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | Folha da Noite |
REPOSITÓRIO | Acervo Folha |
DESCRIÇÃO |
Primeira menção encontrada sobre o zoológico amador de propriedade de Agenor Gomes, na Vila Maria. |
Transcrição da reportagem após consulta em acervo físico:
UM “JARDIM ZOOLOGICO” COMPLETO EM VILA GUILHERME
Curiosa descoberta da “Folha da Noite” – Grande Variedade de Exemplares – Um macaco japonês, de olhos amendoados e um galo de chifre, do mesmo país – Um símio africano, avaliado em mais de 150 mil cruzeiros, que não se apoia pela cauda e possui unhas e dedos iguais aos do homem – Confronto entre o Zoo particular e o que resta do antigo Jardim da Aclimação
Texto de Hermillo G. Pacheco
Fotos de Sergio Linn
Em meio ao ambiente de intensa agitação, em que assuntos dos mais palpitantes, como a onda de greves que, cada vez mais, se alastra; como a questão entre a Justiça e a Polícia e como a situação política, por demais em efervescência, em meio a tal ambiente – repetimos – de total confusão, não há repórter capaz de satisfazer as exigências de um Secretario de jornal. Numa situação, como a que atravessamos no momento, em que o jornalista se vê à braços com uma série de problemas a analisar e compreender, mesmo quando os fatos não se aplicam com clareza e os próprios homens já não demonstram absoluta compreensão das coisas , dominados por paixões as mais diversas, com a maior naturalidade dêste mundo se exige que o repórter focalize todos os assuntos que agitam a opinião pública com o mais absoluto rigor e imparcialidade. “Quero êste assunto deslindado, como deve ser. Nada de “lero-lero”. Traga-me os fatos concretos, positivos”. E o pobre do reporter que se arranje como puder e não volte ao jornal de mãos abanando.
PROCURANDO ENTENDER OS BICHOS
E não sendo sempre possível entender os homens, rodávamos de carro, acompanhados do fotógrafo, por aía fora, quando, ao acaso, deparamos o Jardim da Aclimação. Revolvemos visitá-lo, com o propósito de arejar a mente. De repente, um pensamento nos assaltou. Se procurássemos escrever qualquer coisa sobre os bichos?…Pelo telefone, o Secretário responde: “Vá lá, que seja.” Mais tranquilos, passamos a visitar o antigo “Jardim da Aclimação”. Antigos, dissemos, porque em tempos idos, ali era, de fato, um jardim de grandes dimensões, bem tratado, tendo ao centro imenso lago, onde pequenos barcos constituíam a delícia dos visitantes. Um parque de diversões, com balanços e outros divertimentos, era a principal atração das crianças. Hoje, porém, o que ali se vê, é verdadeiramente desolador. O terreno, sem qualquer trato e completamente abandonado, não mais lembra o antigo parque. O lago secou de todo. As crianças, umas poucas crianças que ali ainda aparecem de quando em quando, à falta de balanços, brincam sobre galhos de árvores caídas.
O JARDIM ZOOLOGICO
Ao tempo em que o parque pertencia ao Sr. Carlos Botelho, havia ali um “Jardim Zoológico”, contendo uma variedade interessante de animais, entre os quais se destacavam um leão, uma leôa, uma onça e um camelo, que morreram de velhos. Há 6 anos, o Parque foi vendido à PRefeitura Municipal por dois milhões e oitocentos mil cruzeiros. Daí por diante é que começa a decadência do parque e do Jardim Zoologico. Sem qualquer trato e renovação dos animais, cuja maioria foi morrendo, somente alguns poucos exemplares restam. Entre êstes, está um casal de ursos árticos, cuja fêmea está para dar cria. Ambos estão mal alojados e ressentem-se de trato adequado. Nas mesmas condições se encontram quatro gaviões, sendo três da raça ‘cará’, alguns macacos, um cachorro do mato, dois quatis, quatro suriamas, dois jacarés, sendo um pequeno; um porco do mato, um jaburú brasileiro, um pelicano estrangeiro, um lagarto e dois mutuns. Em matéria de animais, o maior número é o de jumentos soltos no parque. O trato dos exemplares está confiado a um único zelador. Três guardas, que se revezam em períodos de sete horas de trabalho, são os únicos funcionários existentes . Mal pagos, limitam-se a evitar que os animais sejam importunados pela molecada da redondeza e que casais desabusados penetrem no parque.
UM “JARDIM ZOOLÓGICO”
Deixamos já o antigo parque, que tão mal impressão nos causara, quando, a saída, encontramos um cidadão, que nos informou da existência de um outro “Jardim Zoológico”, de propriedade de um amador, o Sr. Agenor Gomes, situado em Vila Guilherme. Para lá nos dirigimos e, numa imponente chácara, muito bem tratado, tivemos ensejo de conhecer o referido Zoo. Constrastando com o da Aclimação, o do Sr. Agemnor Gomes é um primor. As instalações, amplas e arejadas, submetidas a um regime rigoroso de higiene, comportam grande variedade de animais, desde os mais raros. Acompanhados pelo próprio dono, percorremos todo o parque. Dos exemplares ali expostos, destacamos os seguintes:
4 tucanos nacionais de três variedades; 1 ararita do Norte; 2 papagaios do Amazonas; 1 periquito amarelo espécie muito rara; 2 papagaios baianos; numerosos periquitos, compreendendo 16 variedades do Norte; 1 periquito japonês e 1 papagaio da mesma nacionalidade de olhos amendoados, não tendo nariz e de cor verde e de encontros vermelhos, azuis e pretos, verdadeira preciosidade. Um cacatu branco de tope azul da Austrália; 2 araras “Canindé”, do Brasil; 2 araras “Una”, e uma “Ipiranga”, de cores vermelha, amarela, azul, verde e rosa, também verdadeira raridade; 2 araras espanholas, igualmente de cores variadas, do Brasil; faisões “King-neck” da China, “Prateado” e “Nepal” preto, do mesmo país; 1 casal de angolas brancas da África, um galo de chifres do Japão, outra raridade; 1 casal de jacus e outro de jacu-mirim; 1 casal de socó-boi; 1 casal de pavões indianos; 1 casal de mutuns do Mato Grosso; 1 casal de jacarés com filhotes, 1 casal de lagartos; 1 de tartarugas; 1 casal de urubu-rei do Brasil, muito raro.
OUTROS ANIMAIS
Encontramos também casais de capivaras, ratos do banhado, porcos caetetus, tatus, cervo “Nobre Alemão”, veado da Índia, da Asia e “Catingueiro” ema, ou avestrus do Brasil, uma imponente zebra, da Africa, cutãs, da Asia Ocidental, que são pequenos burricos de meio metro de altura; casal de ursos americanos pretos e 1 urso ártico; e um casal de jaguatirica, do Brasil; 1 suçuarana de meses, ainda sem dentes, de Mato Grosso, mais conhecido como onça puma; 1 lindo macaco africano, espécie muito rara, pelo qual o sr. Agenor já recebeu a oferta da Europa de mais de 150 mil cruzeiros. O referido animal, cujo pelo é de uma variedade esquisita de cores, possue ainda a particularidade de não se apoiar na enorme cauda, e tem unhas e dedos exatamente iguais ao do homem. Vimos, também, 1 macaco preto, chamado “guatá-aranha”; 1 casal de macacos africanos; 2 cachorros do mato, o conhecido “chacal”; casais de gato do mato, macaco-prego e do Amazonas, bem como guati de várias cores e uma criação de gambás. Como vemos, a lista é enorme. Além de bem tratados, os animais recebem constante assistência veterinária.
POR AMADORISMO
Pelo que nos informou, o Sr. Agenor Gomes mantém o referido parque por amadorismo, ou melhor, para sua satisfação pessoal. Mensalmente emprega cerca de 10 mil cruzeiros para a manutenção dos bichos, cujo valor total é estimado em mais de um milhão e duzentos mil crueiros. Alguns dos exemplares que possuía foram emprestados ao Jardim Zoológico do Rio, que até agora ainda não os devolveu.
Adiantou-nos ainda, que se Prefeitura concedesse, êle estaria disposto a adquirir os animais que se encontram na Aclimação, a fim de dar-lhes melhor tratamento.
TÍTULO | Jardim da Acclimação e Zoológico de S.Paulo |
AUTOR | Desconhecido / Propaganda |
DATA | 12 de setembro de 1925 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | O Combate |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO | Em propaganda do Jardim de Acclimação, os animais aparecem em segundo plano frente a outras diversões, como tiro ao alvo, balanços, passeios em barcos e campos de futebol. |
TÍTULO | Jardim da Acclimação e Zoológico de S.Paulo |
AUTOR | Desconhecido / Propaganda |
DATA | 31 de março de 1923 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | O Combate |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO | Os animais de destaque do Jardim de Aclimação, segundo propaganda, eram uma grande sucuri e um tatu de 60 quilos. Também eram ofereecidos ao público passeios de barco e balanço, além de um “completo serviço de bar e restaurante”. |
TÍTULO | Coisas da Cidade – Jardim Zoológico |
AUTOR | Plínio Barreto |
DATA | 20 de fevereiro de 1923 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Autor da coluna “Coisas da Cidade”, Plínio Barreto volta a defender a construção de um zoológico na cidade de São Paulo. Segundo ele, a empreitada se justificaria pelo tamanho de São Paulo, já uma metrópole de 600 mil habitantes, e a necessidade de divertimentos para a população. Segundo ele, junto com o zoo, poderia também ser feito um Jardim Botânico, há que, se “as feras atraem muitos curiosos, as plantas não interessam senão a uma pequena parte do público.”
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TÍTULO | Jardim da Acclimação |
AUTOR | Desconhecido |
DATA | 5 de julho de 1911 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | Correio Paulistano |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Grupo de médicos e jornalista visita o Jardim da Acclimação a convite de Carlos Botelho.
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TÍTULO | Companhia Jardim de Acclimação Zoologico e Botanico de São Paulo – Relatório N.3 |
AUTOR | Directoria da Companhia Jardim de Acclimação Zoologico e Botanico de S.Paulo |
DATA | 8 de agosto de 1894 |
LOCAL | São Paulo, São Paulo |
FONTE | Correio Paulistano |
REPOSITÓRIO |
Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional
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DESCRIÇÃO | Balanço do ano de 1893 do Jardim de Aclimação, de Carlos José Botelho e outros acionistas. Dá-se a saber que a o empreendimento ainda não gera lucro aos acionistas e que “a renda actual provém da venda urbana de leite, porém, mais tarde, esta poderá ser augmentada com a venda de animaes, de aves, de productos de horticultura, pecicultura, arboricultura, floricultura etc.”. Não é feita nenhuma menção à exposição de animais no local. |