TÍTULO | Caça ao Leopardo |
AUTOR | Desconhecido |
DATA | 6 de setembro de 1905 |
LOCAL | Lisboa, Portugal |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Jornal relata “caso sensacional” ocorrido em Lisboa (Portugal) de leopardo que, ao ser transferido para um novo parque e uma nova jaula, consegue escapar. São acionadas a polícia, a força de cavalaria e infantaria da guarda municipal para cercar o jardim, encontrando o leopardo “descansando tranquilamente” em um propriedade vizinha ao zoo da quinta das Laranjeiras. Ao ser atingido pela primeira vez pelas balas, o leopardo foge. Depois, ao ser novamente baleado, corre em direção à força militar e finalmente é morto. Vale comparar a narrativa da reportagem do Estadão com a do Correio Paulistano (abaixo). |
TÍTULO | Carta de Lisboa (nota da coluna) |
AUTOR | Desconhecido |
DATA | 8 de setembro de 1905 |
LOCAL | Lisboa, Portugal |
FONTE | Correio Paulistano |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Reportagem do Correio Paulistano traz mais alguns detalhes da fuga de leopardo e de sua procedência (fora um presente ao rei do governador geral de Moçambique, Azevedo Coutinho). O animal teria fugido de uma jaula cuja construção ainda estava incompleta e, depois, ficara passeando “serena e elegante, gozando as delicias da liberdade” até ser alvejado por soldados. Tanto no relato do Correio Paulistano quanto no Estadão, no entanto, é possível perceber como o leopardo mantém uma atitude “tranquila” (até ser atacado), enquanto os humanos estão extremamente nervosos, atrapalhados e despreparados frente à situação (até mesmo ferindo um soldado à bala). |