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Zoo de Lisboa leiloa bens para fechamento; animais passam fome

TÍTULO Corresp. de Portugal: Lisboa – Dezembro 1886
AUTOR José Carrilho Videira
DATA 30 de janeiro 1887
LOCAL Lisboa, Portugal
FONTE  jornal “A Província de São Paulo”
REPOSITÓRIO  Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Correspondente d’A Província em Lisboa reporta que zoológico de Lisboa já leiloou parte dos seus bens e que animais da instituição passam fome.

Pequena nota dá a entender que um dos indicativos que mostravam o fracasso da empreitada, já de início, era o fato de que as “casinholas” destinadas a abrigar os animais eram bonitas, mas sem “commodidades”.

 

Zoo de Lisboa prestes a fechar as portas

TÍTULO Corresp. de Portugal: Lisboa – Maio 1886
AUTOR José Carrilho Videira
DATA 9 de julho de 1886
LOCAL Lisboa, Portugal
FONTE  jornal “A Província de São Paulo”
REPOSITÓRIO  Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Encerramento das atividades do zoológico de Lisboa parece iminente, devido ao fracasso administrativo e de bilheteria. Repórter dá a entender que donos do zoo alegam alto gasto com os animais “quando em verdade são os de dois pés [os homens] que comem de mais, sendo de uma completa incapacidade”.

É muito possivel que morra a mais util e agradavel de todas as empresas que ultimamente se tem organizado em Lisboa e não porque lhe faltasse o favor publico, mas tão somente pela incapacidade dos directores

 

Diminui venda de ingressos de zoo de Lisboa

TÍTULO Corresp. de Portugal: Lisboa – Julho 1885
AUTOR desconhecido [provavelmente, Carrilho Videira]
DATA 5 de setembro de 1885
LOCAL Lisboa, Portugal
FONTE  jornal “A Província de São Paulo”
REPOSITÓRIO  Acervo Estadão
DESCRIÇÃO
Nota do correspondente d’A Província de São Paulo mostra que, nos (provavelmente, os primeiros) seis meses de 1885, o zoológico de Lisboa teve média de venda de 602 entradas por dia. No ano anterior, a média diária foi de 770.
 
Isso, pelo correspondente, é avaliado como um “fiasco” e culpa da “incapacidade da direcção”.
 
Também é relatado um caso curioso em que pintores foram proibidos de retratar os animais do parque. 

 

Animais morrem de frio no zoológico de Lisboa

TÍTULO Corresp. de Portugal: Lisboa – Maio 1885
AUTOR Carrilho Videira
DATA 10 de junho de 1885
LOCAL Lisboa, Portugal
FONTE  jornal “A Província de São Paulo”
REPOSITÓRIO  Acervo Estadão
DESCRIÇÃO
Inverno impõe sofrimento aos animais do recém-inaugurado zoológico de Lisboa. Uma das primeiras notícias encontradas durante a pesquisa que denunciam maus-tratos a animais encarcerados. Além da reclamação sobre a falta de diversidade de espécies presentes no zoo (o que já fora feito anteriormente pelo mesmo correspondente), é criticado o tamanho “acanhado” das jaulas e o despreparo para o frio. No entanto, importante notar, não é o encarceramento em si o problema, mas a má administração do empreendimento.
 
O correspondente vê como necessária a apresentação de espécies tanto do continente quanto das “possessões ultramarinas” de Portugal –algo relacionado ao domínio metonímico de terras estrangeiras?
 

Uma girafa que alli havia morreu, bem como outros animaes, ignaramente sacrificados, durante a quadra dos grandes frios, em acanhadissimos espaços. As jaulas dos cães e demais animaes são extremamente acanhadas, algumas têm apenas um metro de largura e tres de fundo, o que enregela o animal e o mata, por não poder mover-se à vontade e harmonizar a circulação necessaria. 

 

Deficiência de specimens prejudica zoo de Lisboa

TÍTULO Corresp. de Portugal
AUTOR C.V. [José Carrilho Videira?]
DATA 18 de novembro 1884
LOCAL Lisboa, Portugal
FONTE  jornal “A Província de São Paulo”
REPOSITÓRIO  Acervo Estadão
DESCRIÇÃO
 Correspondente relata brevemente como zoológico de Lisboa, “este recreio tão útil”, não correspondeu às esperanças, devido a “absoluta deficiencia de specimens zoologicos” e má-administração de seus diretores