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Não aplicar pena de morte é como manter animal feroz preso em zoo, diz Bernard Shaw

 

TÍTULO George Bernard Shaw e a pena de morte
AUTOR R. (Reuters?)
DATA 7 de março de 1945
LOCAL Londres, Reino Unido
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Jornal menciona polêmica na Inglaterra após autoridades suspenderem por dois dias a execução da pena de morte de Elisabeth Marina Jones, 18, condenada pelo assassinato de um motorista de táxi londrino.
Segundo a nota, o método de execução (enforcamento) parecia primitivo, por isso, estava sendo considerado outros métodos, como injeção letal.
A nota menciona que Elisabeth precisa morrer, pois é impossível reeducá-la. Mantê-la viva e encarcerada seria como manter uma tigresa em um jardim zoológico, ou seja, sua periculosidade ainda estaria acesa, mesmo presa.

 

Jornal critica cuidado com bem-estar de elefantes de zoo frente à guerra iminente

 

TÍTULO Não assustem os elefantes
AUTOR Desconhecido
DATA 8 de setembro de 1939
LOCAL Londres, Reino Unido
FONTE Folha da Manhã
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO Coluna critica cuidado com os elefantes de zoológico de Londres frente à iminência da guerra.
“Estabelece-se claramente o paradoxo: os homens demonstram maior amor e mais cuidado pelos animaes irracionais do que pelos próprios semelhantes! Não podem os pachorrentos elephantes do Jardim Zoológico de Londres tolerar o ruído enervante dos motores de aviões, mas as crianças e mulheres das cidades abertas, e que nenhuma culpa têm da desarmonia entre os homens, podem ser metralhadas e dizimadas por esses mesmos pássaros metálicos armados em guerra!”

 

Vidro promete melhorar saúde e bem-estar de animais no zoo de Londres

 

TÍTULO Sem título
AUTOR Desconhecido
DATA 8 de dezembro de 1926
LOCAL Londres
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Cientista de Cambridge cria vidro – batizado de Vitaglass- para cobrir jaulas de animais no zoológico de Londres. Segundo o fabricante, o vidro permitiria que os raios ultravioletas do Sol chegassem aos macacos e animais carnívoros do plantel, para melhoras na saúde e no humor. A experiência foi utilizada para promover a venda do mesmo vidro, mas para humanos.

 

Inspirado em curta-metragem sobre zoo de Nova York, cronista defende construção de zoológico em São Paulo

TÍTULO Coisas da Cidade – Um Jardim Zoologico
AUTOR Plínio Barreto – autoria identificada a partir de artigo da pesquisadora Santiago de Andrade. O autor só de identifica no recorte pela letra “P”.
DATA 24 de julho de 1920
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Jornalista Plínio Barreto, cronista e autor da coluna Coisas da Cidade, apoia abertamente a construção de um Jardim Zoológico na cidade de São Paulo.

A ideia veio a partir de um curta-metragem (de dez ou quinze minutos), exibido no Cinema Central, sobre o Jardim zoológico de Nova York.

Diante daquelas cenas e figuras que tanto interessavam e divertiam o público do Central, a pergunta de muita gente foi esta:
– Por que não se faz em São Paulo um Jardim Zoológico?
Sim: porque não se havia de firmar aqui um jardim desses, onde aos poucos fossemos reunindo os exemplares mais interessantes da nossa fauna? – Em todas as grandes cidades, onde existe um jardim zoológico, é esse um dos pontos mais visitados pelo povo, que sempre encontra ali o que ver e comentar, e pelos estrangeiros, que esperam ver exemplares nunca vistos nos seus países.

A reportagem diz que no Brasil não existe um só Jardim Zoológico, sem fazer nenhuma menção ao do Rio de Janeiro. Diz também que, sobre a “utilidade e vantagem de um jardim zoologico numa grande cidade brasileira como São Paulo (…) não já duas opiniões”, sem apresentar argumentos.

Girafas não sobrevivem à solidão no zoo de Londres, defende redator

 

TÍTULO  Pequenas notícias [nota da coluna]
AUTOR  Desconhecido
DATA  18 de maio de 1895
LOCAL  Londres, Reino Unido
FONTE  Correio Paulistano
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

DESCRIÇÃO  Nota faz pequeno histórico da presença de girafas no Jardim Zoológico de Londres, terminando dizendo que nenhum animal pode viver por muito tempo se estiver solitário no cativeiro: “As girafas não se dão bem com a solidão. Ellas são um protesto vivo contra a excelente obra de Zimmermann” [provável referência a Johann Georg Ritter von Zimmermann].

 

Zoológico de Londres prevê novo recinto para leões asiáticos com hotel para visitantes

TÍTULO não se aplica
AUTOR não se aplica 
DATA  2016 (webpage, visita em 13 de março de 2016)
LOCAL   Zoological Society of London (zoológico de Londres)
FONTE  Zoological Society of London
REPOSITÓRIO

 https://www.zsl.org/zsl-london-zoo/gir-lion-lodge

https://www.zsl.org/zsl-london-zoo/exhibits/land-of-the-lions

DESCRIÇÃO

Zoológico de Londres prevê inaugurar no mês de março de 2016 um novo recinto para leões asiáticos com 2.500 metros quadrados. Segundo o site da ZSL, o tamanho é cinco vezes maior que o recinto anterior reservado aos animais.
Os visitantes também poderão ficar alojados em um hotel no local. Segundo o zoológico, isso possibilitará uma experiência ainda mais próxima dos animais. O preço mínimo é de 378 libras para duas pessoas por uma noite, podendo chegar a 558 libras. A decoração do local terá inspiração “indiana”:

Guests will bed down for the night in beautifully decorated lodges inspired by the welcoming charm of hotels in the lion’s native Gir Forest home in India.

Assim como todo o recinto dos leões. O zoológico diz que mimetizará também uma estação de trem indiana, um templo e uma cabana, “transportando os visitantes do coração de Londres para a vibrante Sasan Gir, Índia”. Sasan Gir é um parque nacional indiano.