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Macacos do zoo de Buenos Aires questionam encarceramento para repórter

 

TÍTULO Cresce a diferença de votos entre Peron e Tamborini
AUTOR Paul Vanorden Shaw
DATA 5 de março de 1946
LOCAL Buenos Aires, Argentina
FONTE O Estado de S.Paulo Folha da
REPOSITÓRIO Acervo Estadão Acervo Folha
DESCRIÇÃO Correspondente do Estadão em Buenos Aires é sincero e diz que não há notícia a cobrir no dia. Por isso, foi visitar o zoológico de Buenos Aires, onde manteve diálogo com macacos do zoológico que questionaram sua situação de encarceramento.

 

Zoos têm função recreativa, de estudo e patriótica, diz Nuto Sant’Anna

TÍTULO Jardins Zoologicos
AUTOR Nuto Sant’Anna
DATA 31 de janeiro de 1940
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão 
DESCRIÇÃO Apenas identificado como relacionado ao Departamento de Cultura, Nuto Sant’anna escreve um artigo de opinião defendendo a construção de um  zoológico na cidade e também fazendo um pequeno levantamento histórico das instituições que tiveram cunho similar no país.

Volta a colocar como argumento que outras grandes cidades já possuem um zoológico e que ele é importante para que os animais possam ser conhecidos após sua extinção pelos caçadores de devastadores de matas. É um argumento similar ao utilizado muitas vezes na história da antropologia para o estudo de populações indígenas. Segundo essa linha de pensamento, é preciso estudar as populações aborígenes antes que elas sejam “aculturadas”. No campo da antropologia, essa visão já caiu por terra, já que as culturas são dinâmicas, não estáticas.

Sant’Anna cita o valor recreativo, educativo e patriótico do zoológico.

Entre os jardins zoológicos que faz menção estão:
* O Zoo do Rio de Janeiro (Barão Drumond) – já em estado desolado. Segundo Sant’Anna, os animais não sofrem lá de nostalgia de liberdade, mas de nostalgia dos tempos glórios do zoo
* O Jardim Botânico de São Paulo, Jardim da Luz, que contava com animais herbívoros somente – uma ema que comia moedas (!) dadas pelos visitantes, macacos que depois, sob ordem da Prefeitura foram para lugar “menos público”
* O Jardim da Aclimação em São Paulo – que também está abandonado, com cubículos inadequados e anti higiênicos para os animais (urso e onça esquálidos)
* Granja Julieta, do “capitalista Manuel Caetano de Almeida”, que está em bom estado e que por pouco não foi vendido para a prefeitura (não foi, segundo o artigo, porque alguns bradaram que a cidade precisava de outras coisas -como hospitais-, não zoológicos.

Menciona também que em 1896 Eugênio Ferreira entrou em contato com a Prefeitura de SP para a construção de um zoo municipal. Ele buscava trazer para a cidade o jogo do bicho. O pedido lhe foi negado.

 

Macacos do zoológico do Rio de Janeiro sofrem insolação com altas temperaturas

 

TÍTULO Os Macacos Insolados
Os animaes são também atacados de insolação
AUTOR Desconhecido
DATA 3 de fevereiro de 1917
LOCAL Rio de Janeiro, RJ
FONTE Correio Paulistano, O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional [matéria do Correio Paulistano]

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Estadão, em uma página com inúmeras retrancas sobre o calor excepcional pelo qual passava o Rio de Janeiro, noticia que a macaca Lúcia havia sofrido insolação no zoológico.

Notícia também foi dada pelo Correio Paulistano, que registrou: “Todos os animaes começaram a gritar. Os empregados suppozeram que se tratava das suas habituaes momices, mas verificou-se depois que era resultado da insolação de que foram atacado. Foi chamado o professor verterinario que os poz fóra de perigo.”

 

O Estado de S.Paulo

 

Correio Paulistano

 

 

 

Carnaval Zoologico no Bosque da Saúde traz animais fantasiados

 

TÍTULO Carnaval Zoologico
AUTOR Desconhecido / Publicidade
DATA 11 de fevereiro de 1917
LOCAL São Paulo
FONTE Correio Paulistano
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

DESCRIÇÃO

Propaganda de “Carnaval Zoológico” em que animais fantasiados participariam de parada com banda no Bosque da Saúde. Evento não parece  inédito, já que é classificado como a “tradicional passeata dos bichos phantasiados”.

Entre as atrações estão os macacos Gregório (que viria montado a cavalo), Sultão, Dalila, Plibio, Plobo, Chiquinho, Merina, além de gansos, cães, jaburus, quatis, cabras e cavalos.

 
 
 

Jardim zoológico é inaugurado em Porto Alegre

 

TÍTULO

 Rio Grande do Sul, Jardim Zoológico

A venda do Jardim Zoológico

AUTOR  Desconhecido
DATA

 30 de maio de 1912

19 de novembro de 1915

LOCAL  Porto Alegre
FONTE  O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Reportagem elogiosa comenta a inauguração de jardim zoológico em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e lamenta implicitamente a falta de um zoo em São Paulo (“se organizou alli cousa util e não um simulacro como geralmente se faz por ahi”)
O zoo ocupava uma área chamada Villa Diamela e possuía, entre seus animais, leões, lobos, um puma, um urso da Sibéria, macacos papiões, animais brasileiros e, curiosamente, “três gatos Angora” e “ratos brancos”.

Poucos anos depois, em novembro de 1915, o zoológico é colocado à venda e oferecido ao Estado por seu proprietário, o coronel Ganzo Fernandes.

 

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Mercador de animais Carl Hagenbeck presenteia zoo do Rio de Janeiro com ursos japoneses, marrecos e macacos

 

TÍTULO  Ursos japonezes
AUTOR  Desconhecido
DATA  11 de junho de 1909
LOCAL  Rio de Janeiro
FONTE  Commercio de São Paulo
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

DESCRIÇÃO  Mercador de animais Carl Hagenbeck (que mais tarde ficará conhecido como o criador do “zoológico moderno” e cujo nome é grafado aqui como Karl Hageubeck) teria doado para o zoológico do Rio de Janeiro “um precioso casal de ursos japonezes [depois identificados como ursos torquatus, nomenclatura que caiu em desuso e foi substituída por ursus thibetanus], 8 marrecos mandarins e 8 macacos Anabis, Hamadryas e Babunios). Em troca, receberia de presente uma águia de luxo (Spizaetus ornatus), “originária do Amazonas” e sobre a qual soube a partir de uma fotografia que lhe foi enviada. Interessante pensar nesta troca de fotografias de animais entre zoológicos, tal como um álbum de figurinhas.
Os animais doados por Hagenbeck são vistos pela reportagem como uma “dádiva de alto valor”, “de grande raridade”, “de extraordinaria sensibilidade climaterica e obedecem a um regimen alimentar especialíssímo” — ou seja, têm seu caráter exótico sublinhado. A doação de tais animais teria se dado após Hagenbeck observar “com grande admiração” a adaptação de ursos brancos ao clima do Rio de Janeiro, o que demonstraria que “no Jardim Zoologico do Rio não se poupam esforços para a sua conservação”. 

 

 

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Circo traz hiena e urso para centro de São Paulo

 

TÍTULO Grande Circo Equestre, Gymnastico, Acrobatico e Zoologico
AUTOR desconhecido
DATA  28 de junho de 1881
LOCAL Largo de S.Bento, São Paulo, São Paulo
FONTE  jornal “Correio Paulistano”
REPOSITÓRIO  Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional
DESCRIÇÃO Circo de propriedade de Hilario Luiz de Almeida traz para São Paulo espetáculo com “urso ensinado”, “cavallos”, “dois macacos (…) bem domesticados” e “hiena (…) animal indomável”, segundo propaganda

 

Macacos atacam homem que batia em um deles

TÍTULO Corso: Fúria Macacal
AUTOR desconhecido
DATA 7 de setembro de 1865
LOCAL  Zoológico da Antuérpia (Bélgica)
FONTE  jornal “Correio Paulistano”
REPOSITÓRIO  Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional
DESCRIÇÃO Após bater em macaco que se recusava a obedecê-lo, funcionário de zoológico é atacado por primatas que “haviam jurado socorrer o irmão”

 

Macaco liberta animais de jaulas

 

TÍTULO Perigosa Aventura do Mcaco (sic) Joe Martin
AUTOR desconhecido
DATA 14 de setembro de 1920
LOCAL Estados Unidos
FONTE  jornal “O Combate”
REPOSITÓRIO  Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional
DESCRIÇÃO Orangotango batizado como Joe Martin, parte da coleção de “feras amestradas” do estúdio de cinema Universal, nos EUA, vinha libertando outros animais de suas jaulas, como leões e ursos