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Zoo em São Paulo contaria com a ajuda de “S. Francisco da Granja”, diz coluna

 

TÍTULO S. Francisco da Granja
AUTOR Desconhecido
DATA 23 de março de 1942
LOCAL São Paulo
FONTE Folha da Noite
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO Com autoria desconhecida, coluna defende criação de um zoológico na cidade de São Paulo para as crianças e para o Departamento de Zoologia da Faculdade de Filosofia. Segundo o autor, se assim fosse pedido, o proprietário do zoo amador da Granja Julieta (chamado de ‘Velho Almeida’, o ‘amigo de todos os animais’) ajudaria na empreitada. O texto se inicia com uma crítica pesada ao Jardim da Aclimação, que não estaria nem alimentando seus animais nem protegendo-os de visitantes que jogam contra eles cigarros acessos e objetos: “Agora, entretanto, ele  [O Jardim de Aclimação] não é mais sequer a sombra do que foi nos dias em que todos nós o considerávamos decadente.”

 

Zoos têm função recreativa, de estudo e patriótica, diz Nuto Sant’Anna

TÍTULO Jardins Zoologicos
AUTOR Nuto Sant’Anna
DATA 31 de janeiro de 1940
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão 
DESCRIÇÃO Apenas identificado como relacionado ao Departamento de Cultura, Nuto Sant’anna escreve um artigo de opinião defendendo a construção de um  zoológico na cidade e também fazendo um pequeno levantamento histórico das instituições que tiveram cunho similar no país.

Volta a colocar como argumento que outras grandes cidades já possuem um zoológico e que ele é importante para que os animais possam ser conhecidos após sua extinção pelos caçadores de devastadores de matas. É um argumento similar ao utilizado muitas vezes na história da antropologia para o estudo de populações indígenas. Segundo essa linha de pensamento, é preciso estudar as populações aborígenes antes que elas sejam “aculturadas”. No campo da antropologia, essa visão já caiu por terra, já que as culturas são dinâmicas, não estáticas.

Sant’Anna cita o valor recreativo, educativo e patriótico do zoológico.

Entre os jardins zoológicos que faz menção estão:
* O Zoo do Rio de Janeiro (Barão Drumond) – já em estado desolado. Segundo Sant’Anna, os animais não sofrem lá de nostalgia de liberdade, mas de nostalgia dos tempos glórios do zoo
* O Jardim Botânico de São Paulo, Jardim da Luz, que contava com animais herbívoros somente – uma ema que comia moedas (!) dadas pelos visitantes, macacos que depois, sob ordem da Prefeitura foram para lugar “menos público”
* O Jardim da Aclimação em São Paulo – que também está abandonado, com cubículos inadequados e anti higiênicos para os animais (urso e onça esquálidos)
* Granja Julieta, do “capitalista Manuel Caetano de Almeida”, que está em bom estado e que por pouco não foi vendido para a prefeitura (não foi, segundo o artigo, porque alguns bradaram que a cidade precisava de outras coisas -como hospitais-, não zoológicos.

Menciona também que em 1896 Eugênio Ferreira entrou em contato com a Prefeitura de SP para a construção de um zoo municipal. Ele buscava trazer para a cidade o jogo do bicho. O pedido lhe foi negado.

 

Zoo do Rio de Janeiro vivia em estado de miséria, diz colunista

 

TÍTULO À Margem dos Fatos – Jardim Zoológico
AUTOR Desconhecido
DATA 3 de junho de 1939
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Folha da Noite
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO A seção “A margem dos factos’ comenta o fechamento do Jardim Zoologico do Rio de Janeiro, que vivia em “estado de miséria”. Era uma organização particular, segundo a coluna. Os animais foram vendidos a pessoas interessadas do Rio de Janeiro e outros Estados. Alguns deles deverão ser enviados ao zoológico de Ribeirão Preto.
Em São Paulo, é mencionado um parque “dessa natureza”, mas de propriedade privada: “a Granja Julieta, do dr. Manuel de Almeida, em Santo Amaro. O capricho, o desvelo, o interesse, o zelo e o alto amor do seu proprietário para coisas brasileiras, conseguem ali manter um parque digno de admiração. 
Em tempos, o governo municipal pensou em adquiri-lo para doa-lo a população paulistana, não se tendo, porém, chegado a um accordo entre as partes interessadas.
é lamentavel, portanto, tudo o que ocorre, isto é, que se feche o zoologico do Rio de Janeiro, a grande Capital de tantas maravilhas naturaes e, bem assim que ainda não tenham conseguido para São Paulo, um desses centros de estudo e, principalmente, de criação e reprodução os animais que vão rareando e de que era tão rica a nossa fauna”.

 

Estadão faz lobby pela compra de zoo amador na Granja Julieta

 

TÍTULO O Jardim Zoologico de S.Paulo
AUTOR Desconhecido
DATA 26 de novembro de 1937
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Estadão faz forte lobby pela compra de zoo particular amador localizado na Granja Julieta pela municipalidade, assim como pela presença de um zoo na cidade.
As razões para tal não são listadas, já que isso seria taxar os leitores do jornal de “ignorantes”.

 

 

 

TÍTULO Coisas da Cidade – o Jardim Zoologico
AUTOR Desconhecido
DATA 27 de novembro de 1937
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Colunista apoia compra da Granja Julieta pela municipalidade.

 



Zoo amador da Granja Julieta recolhe donativos em favor de sanatório

TÍTULO Sanatorio Santa Cruz
AUTOR Desconhecido
DATA 19 de setembro de 1928
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Breve menção ao o zoológico da Granja Julieta, em Santo Amaro, de propriedade de Manuel Justino de Almeida. “A Granja Julieta, verdadeiro jardim zoológico, onde se encontra uma riquissima collecção de animaes ratos, é um dos sítios mais encantadores dos arredores de S.Paulo”

Franco da Rocha volta a defender construção de zoo em São Paulo

 

TÍTULO Jardim Zoológico
AUTOR Franco da Rocha
DATA 4 de agosto de 1926
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Coluna de Franco da Rocha volta a defender a construção de um zoo na cidade de São Paulo.

Ele menciona a construção de uma coleção particular, de Manuel de Almeida, em Santo Amaro, que é visitada pelo público, mas não pode ser ainda considerada um jardim zoológico. 

Franco da Rocha recorre, nesta coluna, ao argumento de que um zoo serviria além do divertimento, contribuindo forçosamente para o “aparelhamento da instrução pública”, estimulando o estudo das ciências naturais e pesquisas de alto nível.

O Jaraguá seria o local ideal para tal parque, segundo Franco da Rocha, por ser um local de fácil acesso (a vinte minutos de trem da estação da Luz), com água e bosques.

Vereador de São Paulo propõe projeto para construção de zoológico

 

TÍTULO Camara Municipal
AUTOR Desconhecido
DATA 15 de agosto de 1926
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Vereador da Câmara de SP, Innocêncio Seraphico, inspirado em artigo de Franco da Rocha, propõe projeto que autoriza a criação de um zoo municipal em São Paulo pelo prefeito

Propõe que a comissão administrativa para a construção do zoo seja composta por: Franco da Rocha, Carlos Botelho (a quem pertenceu o jardim da Aclimação até 1939)Sérgio Meira Filho (médico), Rodolpho Ihering (zoólogo e biólogo) , Manuel de Almeida (proprietário de zoo amador) e Américo de Barros.

No dia 22 de agosto, o projeto foi aprovado.