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Chimpanzé definha “por amor” após morte de companheiro

 

TÍTULO A Que Morreu de Amor
AUTOR Ilegível
DATA 4 de setembro de 1917
LOCAL Desconhecido
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Crônica de autoria desconhecida, já que a assinatura está ilegível.

O texto conta a história de um homem que, percebendo a tristeza do seu chimpanzé de estimação (“que vivia em uma sociedade que não era sua e falava uma língua estrangeira”), resolveu adquirir uma chimpanzé fêmea para lhe fazer companhia (“como o Senhor criou Eva para distrair Adão”). Após três meses de felicidade (“conquanto improductiva”), o chimpanzé morre de pneumonia, sendo seguido, duas horas depois, por sua companheira, que sucumbe aparentemente de desgosto.

A partir desse ponto, o autor começa a discutir se comportamento semelhante poderia ser observado entre seres humanos.

Para aquele que escreve, a demonstração de sensibilidade é mais exacerbada em classes inferiores seguida por raças inferiores e animais, como em uma linha evolutiva. No entanto, a demonstração da sensibilidade não pode ser confundida com a presença de mais ou menos sensibilidade, mas sim do controle de sua expressão:

“As manifestações de sensibilidade são mais demonstrativas nas classes inferiores e menos educadas, e essa demonstratividade cresce nas raças inferiores e finalmente nos animaies; o que não quer dizer que a sensibilidade real seja em proporção com a energia das manifestações. Uma camponesa faz alarido quando o filho parte para sentar praça na mais octaviana daspazes. Quando sucesso uma desgraça numa casa de gente humilde, as vizinhas todas fazem alarido individual e coletivo. Nada disto denota sensibilidade. É apenas falta de educação. A educação consiste em dominar os momentos reflexos, e é nos casos extremos substituída pela policia e pelas posturas municipais.”

O autor procura médicos para perguntar sobre a possibilidade de uma mulher morrer de tristeza pela morte de seu marido, como ocorreu com a chimpanzé. Porém, eles desconhecem casos semelhantes em humanos.

O autor então conclui dizendo que aquele era um caso legítimo de morte por amor e que, talvez, isso se dê também ao fato de que maridos chimpanzés tratam melhor suas esposas que os humanos, inspirando assim, maior paixão.

O último parágrafo, que conclui o texto, não é possível ler.

 

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Artigo analisa mortes em zoológico do Reino Unido de 1851 a 1860

 

TÍTULO On the causes of death of many of the animals at the Zoological Gardens, Regent’s Park, from 1851 to February 1860
AUTOR  Edwards Crisp 
DATA  24 de abril de 1860
LOCAL  Chelsea, Reino Unido
FONTE  https://archive.org/details/b22286470
REPOSITÓRIO Archive.org
DESCRIÇÃO

Publicação escrita por Edwards Crisp faz levantamento e análise das mortes no Jardim Zoológico de Regent’s Park, no Reino Unido, de 1851 a 1860. Trata-se de uma reimpressão de artigo publicado no “Proceedings of the Zoological Society of London”.

A pesquisa foi feita ao se acompanhar a dissecação de animais no parque em questão. Segundo o autor, só é possível entender a natureza das doenças no homem, e consequentemente tratá-las apropriadamente, ao investigá-las antes nas plantas e nos animais inferiores.

Muitas das mortes relatadas estão relacionadas ao frio: pneumonia, tuberculose e diarreia. 

Novas versões sobre a morte de tratador alemão por elefante no Rio de Janeiro

 

TÍTULO  O elefante Topsy – o animal, enfurecendo-se, mata seu tratador
AUTOR  Desconhecido
DATA  18 de março de 1914
LOCAL  Rio de Janeiro
FONTE  Correio Paulistano
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

DESCRIÇÃO

Correio Paulistano apresenta duas versões sobre a morte do tratador alemão pelo elefante Topsy no Rio de Janeiro. Em uma, a causa da morte é, na realidade, um ataque cardíaco, e fica a impressão de que o animal pertence a um circo.

Vale notar que o elefante tem o mesmo nome da paquiderme eletrocutada por Thomas Edson em 1903.

https://2.bp.blogspot.com/-W_cAeVd_iWw/U5X7PlZtArI/AAAAAAAAEQ4/fY61aS4S8xE/s1600/18+de+mar%C3%A7o.jpg

Elefante se vinga de pancada na tromba e mata tratador no Rio de Janeiro

 

TÍTULO  Ataque de um elefante
AUTOR  Desconhecido
DATA  19 de março de 1914
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Reportagem relata, com detalhes brutais, a morte do jovem alemão Richard Nines pelo “elephante sábio” Tapsy no zoo do Rio de Janeiro. O evento é explicado por razões de mau humor, tanto do animal, quando do tratador.

Sobre o evento ainda aparecerão outras versões, com a mudança de grafia dos nomes tanto do tratador (Richard Nives) e do elefante (Topsy).

 

Duas pessoas morrem após ataques de animais em zoos da China e do Marrocos

Duas pessoas morreram nas últimas semanas devido a ataques de animais em zoológicos da China e do Marrocos. 

Uma mulher morreu no Badaling Wildlife World, perto de Pequim (China), tentando resgatar a filha que havia sido atacada por um tigre durante um safari.  

vídeo de uma câmera de segurança mostra a jovem deixando o carro, sem motivo aparente, e contornando o veículo até outra janela. Neste momento, um tigre chega por trás e a arrasta. Sua mãe e seu marido correm para tentar resgatá-la e saem do quadro da filmagem. Segundo o parque, a jovem sobreviveu, mas ficou gravemente ferida, e sua mãe morreu após ter sido atacada por um segundo tigre. 

Em reportagem, a revista “National Geographic” não poupou críticas. Segundo a publicação, a morte poderia ter sido prevenida, demonstrando alguns dos diversos problemas em torno de parques de exibição de animais. Além disso, a publicação recorda que muitos locais que mantém animais cativos não possuem fins reais de conservação e servem, muitas vezes, para abastecer o mercado negro.  

Não é a primeira vez que ocorre mortes do local, segundo o “The New York Times”. Em março, um funcionário foi morto por um elefante. E um segurança que também saiu de seu veículo de patrulha foi morto por um tigre em 2014.

Ainda não está claro o que ocorrerá com os tigres envolvidos no episódio, que ocorreu em 23 de julho.

A segunda morte ocorreu em 26 de julho no zoológico de Rabat, capital do Marrocos, depois que uma elefanta jogou uma pedra de seu recinto e acertou uma criança de sete anos na cabeça.

A elefanta, que divide seu recinto com outros dois animais, estava há mais de dez metros de distância, e um fosso e uma cerca de madeira o separava dos visitantes. 

A BBC Phyllis Lee, diretor-científicos do Amboseli Trust for Elephants, disse ser improvável que o animal tenha mirado a menina intencionalmente. Segundo ele, elefantes costumam jogar pedras e troncos quando estão frustrados ou entediados e que o comportamento de um animal em cativeiro é “imprevisível”.

TÍTULO

 Fatal Tiger Mauling Shows What’s Wrong With Animal Parks

Girl dies after elephant throws stone in Morocco zoo

AUTOR

 Brian Clark Howard

DATA

25 de julho de 2016 

28 de julho de 2016

LOCAL

Badaling Wildlife World (China)

Zoológico de Rabat (Marrocos)

FONTE  National Geographic
REPOSITÓRIO

http://news.nationalgeographic.com/2016/07/fatal-tiger-mauling-china-zoo-badaling-wildlife-world/

http://www.bbc.com/news/world-africa-36914884

 

Jornal denuncia zoologico americano por negligência contra elefante

TÍTULO  Zoo community refuses to learn from elephant Chai’s death
AUTOR Editorial do “The Seattle Times”
DATA  21 de março de 2016
LOCAL Denver, Estados Unidos
FONTE “The Seattle Times”
REPOSITÓRIO http://www.seattletimes.com/opinion/editorials/zoo-community-refuses-to-learn-from-elephant-chais-death/
DESCRIÇÃO

 Duro editorial do “The Seattle Times” critica o tratamento dado a Chai, elefante asiático recentemente morto no zoológico de Oklahoma City. Segundo o jornal, o animal apresentou uma série de doenças antes de morrer, que só puderam se desenvolver por negligência veterinária após sua transferência do zoológico Woodland Park para o de Oklahoma. Existia a possibilidade, ignorada pelas autoridades zoológicas, de levar o animal para um santuário na Califórnia.

 

“We believe [the Oklahoma City Zoo] provided excellent care,” said spokeswoman Gigi Allianic.

Not only does that sound tone-deaf — especially to the passing of a magnificent animal that entertained Seattle visitors for years — it condones Oklahoma City Zoo’s ongoing efforts to breed elephants in questionable conditions.

Clearly, the zoo community refuses to learn from Chai’s death.

Lontra de zoo no Canadá morre após calça ser usada para enriquecimento ambiental

TÍTULO Calgary zoo says otter’s drowning death caused by zookeeper gift: a pair of pants
AUTOR Oliver Milman
DATA 18 de fevereiro de 2015
LOCAL Zoo de Calgary (Canadá)
FONTE The Guardian
REPOSITÓRIO http://www.theguardian.com/world/2016/feb/18/otter-logan-drowns-calgary-zoo-pants
DESCRIÇÃO Lontra Logan, do zoológico de Calgary, morre após par de calças ser deixado em seu recinto como objeto de enriquecimento ambiental. O animal se enroscou na peça e morreu afogado no tanque de água.
Dois funcionários responsáveis pelo incidente seriam punids, segundo Collen Baird, “curador” do zoo.
Segundo a reportagem, em 2009, uma faca também foi deixada por engano no recinto do gorila:

“Incidents do happen at zoos, people do make mistakes,” said Baird. “The pair of pants were unauthorized. What is OK for a gorilla isn’t OK for an otter. It wasn’t appropriate.

(…)

The zoo has said that the incidents are unrelated and that it maintains standards that meet or exceed industry norms. The other otters have not changed their behavior following Logan’s death, the zoo said.

Pavões de zoo chinês morrem após serem usados em selfies

 

TÍTULO  Peacocks are ‘shocked to death’ at Chinese zoo after tourists pick them up and pluck their feathers
AUTOR Chloe Lime
DATA  22 de fevereiro
LOCAL Yunnan Wild Animal Park, zoológico do sudoeste da China
FONTE Daily Mail (e outras)
REPOSITÓRIO http://www.dailymail.co.uk/news/peoplesdaily/article-3458585/Peacocks-shocked-death-Chinese-zoo-tourists-pick-pluck-feathers.html
DESCRIÇÃO  Pavões morrem no Yunnan Wild Animal Park, zoológico do sudoeste da China, após serem capturados por visitantes para selfies nos dias 12 e 15 de fevereiro. Um deles morreu apenas meia hora depois do episódio.

 

Ursos brancos brigam e viram ‘espetáculo’ em zoo na Alemanha

 

TÍTULO  Espectaculo nunca visto
AUTOR desconhecido
DATA  24 de abril 1877
LOCAL  Jardim Zoológico de Colônia (Alemanha)
FONTE  jornal “Diário de S.Paulo”
REPOSITÓRIO  Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional
DESCRIÇÃO Com detalhes, jornal narra briga entre dois ursos no zoológico de Colônia, Alemanha, em que um deles morreu:

Um espectaculo que é raras vezes dado ao homem contemplar, espectaculo pelo qual mais de um imperador romano teria certamente dado uma fortuna, foi visto ultimamente por uma multidão numerosa no Jardim Zoologico de Colonia.
Dous ursos brancos do mar Glacial, animais celebres por sua ferocidade, bateram-se no seu fosso, e um delles succumbiu depois de um combate furioso. Estes dous ursos tinham sido transportados de Spitzberg [ilha norueguessa] ha cinco anos; havião-nos [sic] alojado em fossos quadrados, ladrilhados e forrados de pedra, no meio dos quais se acham grandes pias, constantemente cheias de água.
A conducta destes carnívoros fôra excellente até os ultimos dias, em que uma violenta rixa rebentou de repente. A femea refugiou-se no cume de um rochedo, atraz de uma das bacias; o macho não tentou perseguil-a [sic]; ali esteve ela acocorada durante três dias, até o momento em que, apertada pela fome, decidiu-se a descer.
Logo que o macho a viu approximar-se, soltou um rugido de envolta com um medonho ranger de dentes; depois, enfurecendo-se, precipita-se sobre ella e começa a despedaçal-a com as garras dianteiras.
Uma luta terrível se travou; mas a femea ficou dentro em pouco por baixo.
Avisou-se o pessoal do Jardim Zoológico, que acudiu o mais depressa possível, depois de se ter munido de compridas trancas de ferro; mas foi impossível separar os combatentes.
Sabe-se que os ursos brancos dos mares polares, que são de uma força prodigiosa, têm os ossos da cabeça muitos mais duros que os ursos da terra; por mais pancadas que lhe derão não puderão atordoar o macho, que, cahindo sobre a femea, lhe arrancou os olhos e a esmagou, por assim dizer, da cabeça até as garras; depois arrastou-a até o fundo de uma pia, onde a segurou debaixo da água até que se certificasse de que ella não dava já signal de vida. Retirou-a então, e pôs-se a passear com o cadáver em redor do fosso. Finalmente, ao cabo de uma hora, cansado pela luta e pelas feridas que recebêra, foi deitar-se na sua cama, que os guardas fechárão immediatamente, deixando cahir as grades de ferro.
Tendo sido examinada a fera morta, pôde-se ver as feridas terríveis que fazem com os dentes e com as garras estes ferozes animais carnívoros. As carnes da femea cahião aos pedaços: o pescoço e mesmo a cabeça estavão quasi esmigalhados; o resto do corpo tinha mais de 100 feridas. É de notar que durante todo o tempo que durou o combate, estes ursos brancos não soltavão nem um grito, nem um murmurio estranho que fazem ouvir os ursos pardos quando se batem.