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Zoo em São Paulo permitirá criação de animais para experimentos científicos, diz diretor do Instituto Biológico

 

TÍTULO O Zoo de São Paulo
AUTOR Clemente Pereira
DATA 3 de dezembro de 1937
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO
Clemente Pereira escreve coluna elogiando a iniciativa de tornar a Granja Julieta um zoológico municipal para  São Paulo.
Enumera vários motivos para a presença de um zoo em SP (trazendo alguns até então “inéditos”): facilidade para o estudo de animais (valor didático), conhecimento da fauna brasileira, estímulo ao fim da caça indiscriminada (acredita que com um zoo, as pessoas substituam os cartuchos de suas armas por fotografias dos animais – obs: mas não é contra a caça em si, mas a extinção dos animais), possibilidade de criação de animais para experimentos científicos, para o consumo de carne e de pele

 

Estadão faz lobby pela compra de zoo amador na Granja Julieta

 

TÍTULO O Jardim Zoologico de S.Paulo
AUTOR Desconhecido
DATA 26 de novembro de 1937
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Estadão faz forte lobby pela compra de zoo particular amador localizado na Granja Julieta pela municipalidade, assim como pela presença de um zoo na cidade.
As razões para tal não são listadas, já que isso seria taxar os leitores do jornal de “ignorantes”.

 

 

 

TÍTULO Coisas da Cidade – o Jardim Zoologico
AUTOR Desconhecido
DATA 27 de novembro de 1937
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Colunista apoia compra da Granja Julieta pela municipalidade.

 



Sylvio Margarido defende criação de zoo em São Paulo

TÍTULO Camara Municipal
AUTOR Desconhecido
DATA 29 de setembro de 1937
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Volta a ser aventada na Câmara Municipal de São Paulo a construção de um zoológico na cidade (com o argumento de outras grandes cidades contam com a presença dessa atração).
Quem levanta a bola, dessa vez, é Sylvio Margarido.

 

Legislação brasileira prevê proteção aos animais, esclarece sociedade protetora

 

TÍTULO Sociedade Paulista Protectora dos Animaes
AUTOR Desconhecido
DATA 7 de maio de 1937
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Sociedade Paulista Protectora dos Animaes esclarece que, ao contrário do publicado por colunista F., existe na lei brasileira dispositivos e normas para a proteção aos animais.
Portanto, o juíz que condenara um homem por matar seu cavalo a chibatadas não estava indo além da lei, mas, sim, cumprindo-a.

 

Após defender fim de zoológicos, colunista do Estadão baixa o tom

TÍTULO O Jardim Zoologico
AUTOR F.
DATA 16 de julho de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Após fazer uma pesada crítica à existência dos zoos em coluna anterior, F. baixa o tom. Aparentemente, o artigo teve repercussão entre as autoridades cariocas.

Na nova coluna, não é mais contestado o próprio existir de um jardim zoológico, como na coluna anterior. O colunista vê uma intenção do zoo de “ser mais humano” no tratamento dado aos animais encarcerados, e isso lhe basta. Ao fim, junta-se ao coro dos que dizem ser necessária a presença de um bem-cuidado zoo, como acontece em outras grandes capitais do mundo.

 

Fins recreativos e educativos do zoo são falsos, defende colunista do Estadão

 

TÍTULO O “Coronel” Elephante
AUTOR F.
DATA 14 de fevereiro de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Artigo de opinião elogia juiz que condenou homem que matou cavalo a chibatadas e questiona a razão de se colocar animais em zoológicos.
Ao falar da decisão do magistrado, diz que ele “afrontou o ridículo” ao defender os irracionais.
Também relembra que a elefante Helena, do zoo do Rio de Janeiro, vinha sendo alugada para circos para sustentar outros animais.

Em julho de 1937, F. voltará a escrever para o jornal, baixando o tom em relação às suas críticas.

“Há, porém, outros aspectos da utilização impiedosa dos animais. Refiro-me ao enclausuramento perpetuo de feras e a sua exibição em jardins zoológicos. Para que essas exposições permanentes? Para fins recreativos ou educativos? Mas recrear a quem, com a exibição de ursos, tigres e leões, longamente aprisionados, em jaulas estreitas, pobres feras que à força de serem prisioneiras acabam esquecendo a sanha selvagem? Quem se diverte ao vê-las assim inutilizadas, despidas da beleza e ferocidade, magras e esquálidas, quase sempre adoentadas. Invariavelmente melancólicas, com uma grande nuvem nostálgica a embaçar-lhe os olhos? E educar? A que é que educam aqueles tolos letreiros latinos, em que o povo nada percebe e em cuja compreensão não vislumbra a mais remota utilidade? 
Libertem-se esses míseros animais. Devolvam-nos à selva, à plena liberdade para que nasceram e que constitui o único bem que lhes é indispensável e a única coisa que pedem. Com que direito se enclausuram animais (o leão do zoológico daqui [RJ] está enjaulado há 38 anos!) se não se lhes dá nem ao menos o alimento indispensável? Sabem, acaso, os que me leem, como se arranja dinheiro para a aquisição de carne para as feras? Alugando-se o elefante para circos ambulantes! É ele, com seu aluguel, quem alimenta a turma toda: é o pão de todos, o “coronel Elefante”!
É humano! pergunto: é desculpável? Não. O sentimento humano, nesse caso, o alto, o generoso sentimento do chamado “homo sapiens” está condensado, tenho certeza, naquelas páginas admiráveis de Maeterlinck [talvez uma menção a esse escritor], em que o grande escritor, com uma grande suavidade – uma superioridade verdadeiramente humana, descreve a conversa entabolada entre o homem e o cão, e em virtude da qual se lavrou um contrato, até hoje vigente, em que o pobre cão se reserva apenas o direito de obedecer. 
F.”

 

Animais têm sensibilidade à música

TÍTULO Musica e musicistas
Medicina e Hygiene – A música e o canto em medicina
AUTOR Desconhecido
DATA 21 de agosto de 1934
17 de fevereiro de 1939
LOCAL Desconhecido
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Artigo fala da influência da música sobre os animais, domésticos e selvagens. A sensibilidade dos animais à música voltará a ser mencionada brevemente em outro artigo do Estadão no ano de 1939.

 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 21 DE AGOSTO DE 1934 – PAG. 3

 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 17 DE FEVEREIRO DE 1939 – PAG. 3