Tag: O Estado de S.Paulo

Jacaré do zoológico do Rio de Janeiro bota 20 ovos

 

TÍTULO Jardim Zoologico
AUTOR Desconhecido
DATA 24 de fevereiro de 1919
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

“Uma femea de Jacaré, na sexta-feira, às 15 horas e 40 minutos, surprehendeu os visitantes e o pessoal do Jardim Zoologico do Rio, com uma postura de 20 ovos; tudo isso realisado no espaço de 40 minuts.

Estes 20 ovos, regulando o tamanho de um ovo commum de gallinha, de formato mais ligeramente alongado, de cor branca com tonalidade azulada, poderão ser apreciados pelo público, durante uns cinco a seis dias, depois serão aproveitados na incubadora, que consiste em um caixão cheio de vegetaes cuja fermentação produz o calor necessário para a germinação dos jacarézinhos.

Ha precisamente 10 annos, neste Jardim Zoologico, foi conseguida a producção de 16 jacarés pelo processo acima referido; isso destroe a lenda de que a jacaré choca os ovos com os olhos.”

 

Leitor denuncia maus-tratos a animais no Bosque da Saúde

 

TÍTULO Queixas e Reclamações
AUTOR Desconhecido
DATA 26 de março de 1918
LOCAL Bosque da Saúde, São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Carta do leitor na seção “Queixas e Reclamações” denuncia as péssimas condições do jardim zoológico do Bosque da Saúde, com animais passando fome e em situação de penúria: “Quanta miséria se vê ali, diz o missivista, com referencia aos pobres animaes! Mortos de fome, pessimamente alojados, e nas gaiolas uma agua transformada em outro liquido, verde e viscoso, que até não tem classificação.”

Chimpanzé definha “por amor” após morte de companheiro

 

TÍTULO A Que Morreu de Amor
AUTOR Ilegível
DATA 4 de setembro de 1917
LOCAL Desconhecido
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Crônica de autoria desconhecida, já que a assinatura está ilegível.

O texto conta a história de um homem que, percebendo a tristeza do seu chimpanzé de estimação (“que vivia em uma sociedade que não era sua e falava uma língua estrangeira”), resolveu adquirir uma chimpanzé fêmea para lhe fazer companhia (“como o Senhor criou Eva para distrair Adão”). Após três meses de felicidade (“conquanto improductiva”), o chimpanzé morre de pneumonia, sendo seguido, duas horas depois, por sua companheira, que sucumbe aparentemente de desgosto.

A partir desse ponto, o autor começa a discutir se comportamento semelhante poderia ser observado entre seres humanos.

Para aquele que escreve, a demonstração de sensibilidade é mais exacerbada em classes inferiores seguida por raças inferiores e animais, como em uma linha evolutiva. No entanto, a demonstração da sensibilidade não pode ser confundida com a presença de mais ou menos sensibilidade, mas sim do controle de sua expressão:

“As manifestações de sensibilidade são mais demonstrativas nas classes inferiores e menos educadas, e essa demonstratividade cresce nas raças inferiores e finalmente nos animaies; o que não quer dizer que a sensibilidade real seja em proporção com a energia das manifestações. Uma camponesa faz alarido quando o filho parte para sentar praça na mais octaviana daspazes. Quando sucesso uma desgraça numa casa de gente humilde, as vizinhas todas fazem alarido individual e coletivo. Nada disto denota sensibilidade. É apenas falta de educação. A educação consiste em dominar os momentos reflexos, e é nos casos extremos substituída pela policia e pelas posturas municipais.”

O autor procura médicos para perguntar sobre a possibilidade de uma mulher morrer de tristeza pela morte de seu marido, como ocorreu com a chimpanzé. Porém, eles desconhecem casos semelhantes em humanos.

O autor então conclui dizendo que aquele era um caso legítimo de morte por amor e que, talvez, isso se dê também ao fato de que maridos chimpanzés tratam melhor suas esposas que os humanos, inspirando assim, maior paixão.

O último parágrafo, que conclui o texto, não é possível ler.

 

https://4.bp.blogspot.com/-_c4-BNRoU2A/UeiPA-FQ9WI/AAAAAAAABx8/mOgtjVTo9qY/s1600/setembro+1917.jpg

Circo Foureaux Manetti faz exposição zoológica na Rangel Pestana

 

TÍTULO Exposição Zoologica
AUTOR Desconhecido/Propaganda
DATA 8 de setembro de 1917
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S. Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Propaganda de exposição zoológica ligada ao circo de Foureaux Manetti na avenida Rangel Pestana.

Erico Veríssimo faz menção a este circo por, diferentemente dos “circos de cavalinhos” habituais, trazerem animais selvagens como atrações, como elefantes, tigres e hienas.

O circo Foureaux Manetti, ao que tudo indica, tinha esse nome pela junção dos nomes de seus proprietários:

Foureaux and Manetti. Lady and gentlemen riders.

 

 

 

Macacos do zoológico do Rio de Janeiro sofrem insolação com altas temperaturas

 

TÍTULO Os Macacos Insolados
Os animaes são também atacados de insolação
AUTOR Desconhecido
DATA 3 de fevereiro de 1917
LOCAL Rio de Janeiro, RJ
FONTE Correio Paulistano, O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional [matéria do Correio Paulistano]

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Estadão, em uma página com inúmeras retrancas sobre o calor excepcional pelo qual passava o Rio de Janeiro, noticia que a macaca Lúcia havia sofrido insolação no zoológico.

Notícia também foi dada pelo Correio Paulistano, que registrou: “Todos os animaes começaram a gritar. Os empregados suppozeram que se tratava das suas habituaes momices, mas verificou-se depois que era resultado da insolação de que foram atacado. Foi chamado o professor verterinario que os poz fóra de perigo.”

 

O Estado de S.Paulo

 

Correio Paulistano

 

 

 

Estadão reproduz listagem dos animais sob a posse do Jardim Zoológico do Rio em 1916

 

TÍTULO  O Jardim Zoologico do Rio: Augmento das colleccões do jardim zoológico do Rio – a relação dos novos animaes
AUTOR  Desconhecido
DATA  4 de dezembro de 1916
LOCAL  Rio de Janeiro
FONTE  “O Estado de S.Paulo”
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO  “O Estado de S.Paulo” reproduz relação informada pelo “Jornal do Commercio” com animais sob a posse do Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, incluindo chimpanzés Lulú II e Lucia, que seriam “os predilectos das crianças e mesmo dos adultos que frequentam o Jardim”. 
 
 

Jornalista rememora origens do jogo do bicho no Rio de Janeiro

 

TÍTULO  Jornaes do Rio – Jornal do Commercio
AUTOR  Constâncio Alves
DATA 10 de agosto de 1916
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE  O Estado de S. Paulo reproduzindo o Jornal do Commercio
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO Artigo de autoria de Constâncio Alves discute a origem do jogo do bicho, em resposta à colocação de um congressista, Erico Coelho, de que a prática teria origem cambojiana.

 

https://1.bp.blogspot.com/-D7mvtlKwDyY/UeiIPtPI6-I/AAAAAAAABxc/CFN2PozCcpk/s1600/agosto+1916.jpg

Elefante se vinga de pancada na tromba e mata tratador no Rio de Janeiro

 

TÍTULO  Ataque de um elefante
AUTOR  Desconhecido
DATA  19 de março de 1914
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Reportagem relata, com detalhes brutais, a morte do jovem alemão Richard Nines pelo “elephante sábio” Tapsy no zoo do Rio de Janeiro. O evento é explicado por razões de mau humor, tanto do animal, quando do tratador.

Sobre o evento ainda aparecerão outras versões, com a mudança de grafia dos nomes tanto do tratador (Richard Nives) e do elefante (Topsy).

 

Novo zoológico do Rio dará prioridade à fauna brasileira, diz Júlio Furtado

 

TÍTULO  O Jardim Zoologico do Rio
AUTOR  Desconhecido
DATA  20 de setembro de 1913
LOCAL  Rio de Janeiro
FONTE  O Estado de S. Paulo / Correio da Manhã
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Em entrevista ao “Correio da Manhã”, Júlio Furtado, da Inspetoria de Mattas e Jardins da cidade do Rio de Janeiro, fala sobre os planos para o novo jardim zoológico da capital, visto sobretudo como uma “necessidade”. Dando previsão de dois anos para que as obras sejam concluídas, ele expõe as prioridades expositivas do empreendimento:

Os animais da África e da Ásia deverão ser adquiridos com o tempo e gradualmente, sem, porém, a imediata necessidade que para nós representa a colleção de animais da fauna brasileira. Porque, cumpre insistir, precisamos ter um Jardim que simultaneamente como embellezamento da cidade e espetáculo recreativo para o povo, deve ser útil à instrucção pública, onde os que (?) possam encontrar exemplares vivos do reino zoologico.

 

 

Novo zoológico do Rio terá 200 mil metros quadrados

 

TÍTULO  O Jardim Zoologico do Rio
AUTOR  Desconhecido
DATA  16 de setembro de 1913
LOCAL  Rio de Janeiro
FONTE  O Estado de S. Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO Reportagem apresenta distribuição espacial planejada para o futuro zoológico do Rio de Janeiro, que teria sua pedra fundamental inaugurada pelo prefeito e general Bento Ribeiro no dia 20 de setembro de 1913. A área destinada ao parque ficava na Boa Vista, na antiga Quinta Imperial, e tinha cerca de 200 mil metros quadrados.

 

https://3.bp.blogspot.com/-DudhopoPgzs/UeH2u5q4FwI/AAAAAAAABvs/zx5YG87mBP8/s1600/setembro1912.JPG