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Lorenz Hagenbeck visita Rio de Janeiro para construção de novo zoo municipal

 

TÍTULO A Prefeitura do Rio cogita de reorganizar o Jardim Zoologico
AUTOR Desconhecido
DATA 28 de novembro de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Folha da Manhã
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO Lorenz Hagenbeck visita o Rio de Janeiro a convite do interventor Henrique Dodsworth para estudar possibilidade de criação de zoo municipal

 

TÍTULO Escolhido o novo local para o Jardim Zoologico do Rio
AUTOR Desconhecido
DATA 3 de dezembro de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Folha da Manhã
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO Com Lorenz Hagenbeck, municipalidade do Rio de Janeiro escolhe um “vasto terreno situado na linha Rio Douro, nas proximidades do Engenho do Matto” para a criação de um novo zoo municipal

 

Sylvio Margarido defende criação de zoo em São Paulo

TÍTULO Camara Municipal
AUTOR Desconhecido
DATA 29 de setembro de 1937
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Volta a ser aventada na Câmara Municipal de São Paulo a construção de um zoológico na cidade (com o argumento de outras grandes cidades contam com a presença dessa atração).
Quem levanta a bola, dessa vez, é Sylvio Margarido.

 

Após defender fim de zoológicos, colunista do Estadão baixa o tom

TÍTULO O Jardim Zoologico
AUTOR F.
DATA 16 de julho de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Após fazer uma pesada crítica à existência dos zoos em coluna anterior, F. baixa o tom. Aparentemente, o artigo teve repercussão entre as autoridades cariocas.

Na nova coluna, não é mais contestado o próprio existir de um jardim zoológico, como na coluna anterior. O colunista vê uma intenção do zoo de “ser mais humano” no tratamento dado aos animais encarcerados, e isso lhe basta. Ao fim, junta-se ao coro dos que dizem ser necessária a presença de um bem-cuidado zoo, como acontece em outras grandes capitais do mundo.

 

Fins recreativos e educativos do zoo são falsos, defende colunista do Estadão

 

TÍTULO O “Coronel” Elephante
AUTOR F.
DATA 14 de fevereiro de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Artigo de opinião elogia juiz que condenou homem que matou cavalo a chibatadas e questiona a razão de se colocar animais em zoológicos.
Ao falar da decisão do magistrado, diz que ele “afrontou o ridículo” ao defender os irracionais.
Também relembra que a elefante Helena, do zoo do Rio de Janeiro, vinha sendo alugada para circos para sustentar outros animais.

Em julho de 1937, F. voltará a escrever para o jornal, baixando o tom em relação às suas críticas.

“Há, porém, outros aspectos da utilização impiedosa dos animais. Refiro-me ao enclausuramento perpetuo de feras e a sua exibição em jardins zoológicos. Para que essas exposições permanentes? Para fins recreativos ou educativos? Mas recrear a quem, com a exibição de ursos, tigres e leões, longamente aprisionados, em jaulas estreitas, pobres feras que à força de serem prisioneiras acabam esquecendo a sanha selvagem? Quem se diverte ao vê-las assim inutilizadas, despidas da beleza e ferocidade, magras e esquálidas, quase sempre adoentadas. Invariavelmente melancólicas, com uma grande nuvem nostálgica a embaçar-lhe os olhos? E educar? A que é que educam aqueles tolos letreiros latinos, em que o povo nada percebe e em cuja compreensão não vislumbra a mais remota utilidade? 
Libertem-se esses míseros animais. Devolvam-nos à selva, à plena liberdade para que nasceram e que constitui o único bem que lhes é indispensável e a única coisa que pedem. Com que direito se enclausuram animais (o leão do zoológico daqui [RJ] está enjaulado há 38 anos!) se não se lhes dá nem ao menos o alimento indispensável? Sabem, acaso, os que me leem, como se arranja dinheiro para a aquisição de carne para as feras? Alugando-se o elefante para circos ambulantes! É ele, com seu aluguel, quem alimenta a turma toda: é o pão de todos, o “coronel Elefante”!
É humano! pergunto: é desculpável? Não. O sentimento humano, nesse caso, o alto, o generoso sentimento do chamado “homo sapiens” está condensado, tenho certeza, naquelas páginas admiráveis de Maeterlinck [talvez uma menção a esse escritor], em que o grande escritor, com uma grande suavidade – uma superioridade verdadeiramente humana, descreve a conversa entabolada entre o homem e o cão, e em virtude da qual se lavrou um contrato, até hoje vigente, em que o pobre cão se reserva apenas o direito de obedecer. 
F.”

 

Elefante do zoo do Rio de Janeiro trabalha em circo para alimentar outros animais

 

TÍTULO Cidade Maravilhosa
AUTOR Desconhecido
DATA 21 de setembro de 1936
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Folha da Noite
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO Nota dá a saber que a elefante Helena, do zoológico do Rio de Janeiro (em vias de falência), é cedida a circos para que os donos do zoo consigam dinheiro para alimentar os outros animais.Helena já participava de espetáculos há anos. Outra reportagem, publicada em 1932, menciona como a elefante era utilizada em uma apresentação em que fazia um “cabo de guerra” com o atleta Jack Hillson. O espetáculo perdurou até que a elefante se enfurecesse “repentinamente, correndo desesperada pelo circo afora, pondo em panico muitas das crianças que ali se achavam”. O episódio não impediu que, anos mais tardes, Helena voltasse a ser utilizada em atrações circenses e em feiras.

 

 

TÍTULO Jack Hillson não mais se exibirá no Jardim Zoologico
AUTOR Desconhecido
DATA 8 de setembro de 1932
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Diário de Notícias
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

DESCRIÇÃO Elefante Helena, do Rio de Janeiro, se enfurecesse durante apresentação circense