TÍTULO | Coisas da Cidade – Jardim Zoológico |
AUTOR | Plínio Barreto |
DATA | 20 de fevereiro de 1923 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Autor da coluna “Coisas da Cidade”, Plínio Barreto volta a defender a construção de um zoológico na cidade de São Paulo. Segundo ele, a empreitada se justificaria pelo tamanho de São Paulo, já uma metrópole de 600 mil habitantes, e a necessidade de divertimentos para a população. Segundo ele, junto com o zoo, poderia também ser feito um Jardim Botânico, há que, se “as feras atraem muitos curiosos, as plantas não interessam senão a uma pequena parte do público.”
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Inspirado em curta-metragem sobre zoo de Nova York, cronista defende construção de zoológico em São Paulo
TÍTULO | Coisas da Cidade – Um Jardim Zoologico |
AUTOR | Plínio Barreto – autoria identificada a partir de artigo da pesquisadora Santiago de Andrade. O autor só de identifica no recorte pela letra “P”. |
DATA | 24 de julho de 1920 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Jornalista Plínio Barreto, cronista e autor da coluna Coisas da Cidade, apoia abertamente a construção de um Jardim Zoológico na cidade de São Paulo. A ideia veio a partir de um curta-metragem (de dez ou quinze minutos), exibido no Cinema Central, sobre o Jardim zoológico de Nova York.
A reportagem diz que no Brasil não existe um só Jardim Zoológico, sem fazer nenhuma menção ao do Rio de Janeiro. Diz também que, sobre a “utilidade e vantagem de um jardim zoologico numa grande cidade brasileira como São Paulo (…) não já duas opiniões”, sem apresentar argumentos. |
Coleção de feras do Circo Zoológico Norte-Americano faz sucesso em São Paulo
TÍTULO | Jardim Zoologico |
AUTOR | Desconhecido |
DATA | 9 de agosto de 1919 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | Correio Paulistano |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Mais uma resenha elogiosa da passagem do Circo Zoológico Norte-Americano, de Anthony Lowande, por São Paulo (várzea do Carmo). Segundo o jornalista, a coleção de animais trazida por Lowande “é a mais completa e ao mesmo tempo a mais numerosa que tem vindo a São Paulo. A denonimação de jardim zoologico tem toda a razão de ser, porquanto ali não faltam os animaes de classes e familias mais diversas da fauna africana, asiatica e americana”. |
Circo zoológico norte-americano de Anthony Lowande faz sucesso de público em São Paulo
TÍTULO | Jardim Zoológico |
AUTOR | Desconhecido |
DATA | 19 de agosto de 1919 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Durante todo o mês de agosto (nos dias 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 20, 22, 24, 25, 26, 27, 28 ) é noticiado o sucesso de público do circo zoológico norte-americano, de propriedade de Anthony Lowande. No dia 8, também é publicado um apanhado da programação, que repete algumas informações dada no mês anterior (e complementa dizendo que o circo foi montado numa área de 10 mil metros de terreno). No dia 10 de agosto, há uma breve menção falando que o circo também realiza uma “exposição de feras”. Interessante notar que as notícias sobre as apresentações do circo zoológico estavam na mesma retranca, ou seja, reunidas sob o mesmo título, de espetáculos teatrais e de cinema: “Palcos e Circos”. No dia 19 de agosto, é dada uma opinião sobre espetáculo que acontecia na cidade, assim como informações mais detalhadas sobre a programação. Entre os animais da “exposição zoológica”, considerada “um espetáculo e dos mais instrutivos”, estavam elegantes, tigres, hienas, camelos, macacos e cabras. Em outubro de 1919, o mesmo circo seria montado na esquina da avenida Duque de Caxias com a alameda Barão de Limeira, no centro de São Paulo. |
Circo contrata trabalhadores em São Paulo para montagem de lona
TÍTULO | 40 trabalhadores / Jardim Zoologico / Aviso Importante |
AUTOR | Desconhecido (classificado) |
DATA | 16 de julho de 1919 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO | Em classificado, circo de Anthony Lowande (sendo representado por Francisco Peyres) busca trabalhadores e fornecedores de comida para a instalação da lona no centro da cidade de São Paulo. |
Circo com “pirâmide de animais” chega a São Paulo
TÍTULO | Jardim Zoologico Norte-Americano |
AUTOR | Desconhecido |
DATA | 12 de julho de 1919 |
LOCAL | São Paulo |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Notícia anuncia vinda de circo para São Paulo de propriedade de Anthony Lowande (representado no Brasil por Francisco Peyres), com 120 funcionários e 180 animais “amestrados” e “raros”. O circo ficaria instalado na Varzea do Carmo, ao lado da Estação da Cantareira. Segundo a notícia, o circo chega à capital após uma temporada de três meses de Buenos Aires, onde seus espetáculos foram vistos por cerca de 1,5 milhão de pessoas. Entre as “novidades” está a pirâmide de animais (feita numa jaula de 15 metros), por elefantes, leões, tigres, ursos, panteras, cabras e cachorros alemães (“todos eles trabalhando em comum sob as ordens do respectivo domador”). Vale notar como não existe distinção na notícia dos termos zoológico e circo. A presença de animais parece transformar automaticamente o circo em um zoológico. O nome de Francisco Peyres aparece nas buscas como um empresário brasileiro ligado a espetáculos públicos. Em 1921, por exemplo, ele tentou derrubar a legislação que proibia touradas na cidade, sem sucesso. Já Anthony [ou Tony] Lowande (ao que tudo indica, filho de Martinho Lowande, brasileiro), era um artista de circo especializado na monta de cavalos. |
Leão foge de zoológico de Porto Alegre, leva tiro de raspão e é recapturado a laço
TÍTULO | Leão em Liberdade |
AUTOR | Desconhecido |
DATA | 24 de março de 1919 |
LOCAL | Porto Alegre |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Leão africano foge de jaula em zoológico de Porto Alegre e depois é recapturado a laço. Apesar de o jornal reportar a tranquilidade do animal, o leão levou um tiro de raspão de um particular que ficou assustado. “Com um rapido movimento, o leão abriu-as [as portas], pondo-se em liberdade. Logo que se achou no parque do Jardim, a fera sahiu a caminhar lentamente pelos passeios.” |
Jacaré do zoológico do Rio de Janeiro bota 20 ovos
TÍTULO | Jardim Zoologico |
AUTOR | Desconhecido |
DATA | 24 de fevereiro de 1919 |
LOCAL | Rio de Janeiro |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
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Leitor denuncia maus-tratos a animais no Bosque da Saúde
TÍTULO | Queixas e Reclamações |
AUTOR | Desconhecido |
DATA | 26 de março de 1918 |
LOCAL | Bosque da Saúde, São Paulo |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Carta do leitor na seção “Queixas e Reclamações” denuncia as péssimas condições do jardim zoológico do Bosque da Saúde, com animais passando fome e em situação de penúria: “Quanta miséria se vê ali, diz o missivista, com referencia aos pobres animaes! Mortos de fome, pessimamente alojados, e nas gaiolas uma agua transformada em outro liquido, verde e viscoso, que até não tem classificação.” |
Chimpanzé definha “por amor” após morte de companheiro
TÍTULO | A Que Morreu de Amor |
AUTOR | Ilegível |
DATA | 4 de setembro de 1917 |
LOCAL | Desconhecido |
FONTE | O Estado de S.Paulo |
REPOSITÓRIO | |
DESCRIÇÃO |
Crônica de autoria desconhecida, já que a assinatura está ilegível. O texto conta a história de um homem que, percebendo a tristeza do seu chimpanzé de estimação (“que vivia em uma sociedade que não era sua e falava uma língua estrangeira”), resolveu adquirir uma chimpanzé fêmea para lhe fazer companhia (“como o Senhor criou Eva para distrair Adão”). Após três meses de felicidade (“conquanto improductiva”), o chimpanzé morre de pneumonia, sendo seguido, duas horas depois, por sua companheira, que sucumbe aparentemente de desgosto. A partir desse ponto, o autor começa a discutir se comportamento semelhante poderia ser observado entre seres humanos. Para aquele que escreve, a demonstração de sensibilidade é mais exacerbada em classes inferiores seguida por raças inferiores e animais, como em uma linha evolutiva. No entanto, a demonstração da sensibilidade não pode ser confundida com a presença de mais ou menos sensibilidade, mas sim do controle de sua expressão: “As manifestações de sensibilidade são mais demonstrativas nas classes inferiores e menos educadas, e essa demonstratividade cresce nas raças inferiores e finalmente nos animaies; o que não quer dizer que a sensibilidade real seja em proporção com a energia das manifestações. Uma camponesa faz alarido quando o filho parte para sentar praça na mais octaviana daspazes. Quando sucesso uma desgraça numa casa de gente humilde, as vizinhas todas fazem alarido individual e coletivo. Nada disto denota sensibilidade. É apenas falta de educação. A educação consiste em dominar os momentos reflexos, e é nos casos extremos substituída pela policia e pelas posturas municipais.” O autor procura médicos para perguntar sobre a possibilidade de uma mulher morrer de tristeza pela morte de seu marido, como ocorreu com a chimpanzé. Porém, eles desconhecem casos semelhantes em humanos. O autor então conclui dizendo que aquele era um caso legítimo de morte por amor e que, talvez, isso se dê também ao fato de que maridos chimpanzés tratam melhor suas esposas que os humanos, inspirando assim, maior paixão. O último parágrafo, que conclui o texto, não é possível ler. |