Novo zoológico do Rio dará prioridade à fauna brasileira, diz Júlio Furtado

 

TÍTULO  O Jardim Zoologico do Rio
AUTOR  Desconhecido
DATA  20 de setembro de 1913
LOCAL  Rio de Janeiro
FONTE  O Estado de S. Paulo / Correio da Manhã
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Em entrevista ao “Correio da Manhã”, Júlio Furtado, da Inspetoria de Mattas e Jardins da cidade do Rio de Janeiro, fala sobre os planos para o novo jardim zoológico da capital, visto sobretudo como uma “necessidade”. Dando previsão de dois anos para que as obras sejam concluídas, ele expõe as prioridades expositivas do empreendimento:

Os animais da África e da Ásia deverão ser adquiridos com o tempo e gradualmente, sem, porém, a imediata necessidade que para nós representa a colleção de animais da fauna brasileira. Porque, cumpre insistir, precisamos ter um Jardim que simultaneamente como embellezamento da cidade e espetáculo recreativo para o povo, deve ser útil à instrucção pública, onde os que (?) possam encontrar exemplares vivos do reino zoologico.

 

 

Novo zoológico do Rio terá 200 mil metros quadrados

 

TÍTULO  O Jardim Zoologico do Rio
AUTOR  Desconhecido
DATA  16 de setembro de 1913
LOCAL  Rio de Janeiro
FONTE  O Estado de S. Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO Reportagem apresenta distribuição espacial planejada para o futuro zoológico do Rio de Janeiro, que teria sua pedra fundamental inaugurada pelo prefeito e general Bento Ribeiro no dia 20 de setembro de 1913. A área destinada ao parque ficava na Boa Vista, na antiga Quinta Imperial, e tinha cerca de 200 mil metros quadrados.

 

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Stanley Smyth Flower cataloga zoológicos ao redor do mundo

 

TÍTULO  Sem título
AUTOR  Desconhecido
DATA  29 de abril de 1913
LOCAL  Não se aplica
FONTE  O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO
Com pouquíssimos detalhes, o Estadão menciona a pesquisa de um “sr. Flower” [provavelmente Stanley Smyth Flower], que teria publicado uma estatística com todos os jardins zoológicos do mundo. Seriam 168 (ou 163, difícil dizer pela imagem) zoos ao todo. Aqui, fica claro que o ponto máximo de presença desse tipo de instituição era na Alemanha.
O Estadão lembra (e lamenta) na reportagem: “O Brasil, que possue uma das faunas mais interessantes do mundo, conta apenas um jardim zoologico, e esse mesmo muito pobre, não podendo soffrer cotejo com qualquer jardim congenere, de estrangeiro”.
Não está claro de qual zoo o jornal se refere.
A nota também lembra que uma das onças pertencente ao zoológico de Londres foi presenteada pelo brasiero José Carlos Rodrigues.

Foi possível encontrar uma publicação de S.S.Flower com as características descritas pela reportagem: “A List of the Zoological Gardens of the World”, em “The Zoologist”, maio de 1909.
Uma outra listagem de referência foi publicada em 1914.

 

Jardim zoológico é inaugurado em Porto Alegre

 

TÍTULO

 Rio Grande do Sul, Jardim Zoológico

A venda do Jardim Zoológico

AUTOR  Desconhecido
DATA

 30 de maio de 1912

19 de novembro de 1915

LOCAL  Porto Alegre
FONTE  O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Reportagem elogiosa comenta a inauguração de jardim zoológico em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e lamenta implicitamente a falta de um zoo em São Paulo (“se organizou alli cousa util e não um simulacro como geralmente se faz por ahi”)
O zoo ocupava uma área chamada Villa Diamela e possuía, entre seus animais, leões, lobos, um puma, um urso da Sibéria, macacos papiões, animais brasileiros e, curiosamente, “três gatos Angora” e “ratos brancos”.

Poucos anos depois, em novembro de 1915, o zoológico é colocado à venda e oferecido ao Estado por seu proprietário, o coronel Ganzo Fernandes.

 

http://3.bp.blogspot.com/-KuB0i7gK2QA/UeHxZqP_rcI/AAAAAAAABvc/dDXjedIEOyI/s1600/maio1912.JPG

 

Imperador alemão procura Carl Hagenbeck para construção de novo zoológico em Berlim

 

TÍTULO  O novo parque zoológico de Berlim e o Imperador
AUTOR  Desconhecido
DATA  18 de julho de 1911
LOCAL  Berlim, Alemanha
FONTE  O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO Imperador alemão pretendia construir um novo jardim zoológico em Berlim e, para isso, pediu a ajuda de Carl Hagenbeck, já então conhecido comerciante de animais e dono de um zoo em Stelligen “onde os animais vivem o mais possível, como se fossem soltos”.
O antigo jardim zoológico de Berlim, segundo a reportagem, pertencia a uma sociedade anônima e cobrava muito caro pela entrada. Faltava assim, no local, “a grande massa do povo”.
A reportagem também relata o envio de animais do jardim zoológico do Pará (Parque Zoobotânico do Museu Goeldi) para o de Berlim e os preços cobrados por Hagenbeck por suas “feras”.

 

http://3.bp.blogspot.com/-y9YGX8DpeBk/UTUwzhntsSI/AAAAAAAABrc/Zu604bLAoAw/s1600/julho1911.JPG

Carlos Botelho diz a médicos e jornalistas que pretende criar no Jardim de Aclimação “especie de jardim zoologico” para “recreio” das famílias paulistas

 

TÍTULO  Jardim da Acclimação
AUTOR  Desconhecido
DATA  5 de julho de 1911
LOCAL  São Paulo
FONTE  Correio Paulistano
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

DESCRIÇÃO

 Grupo de médicos e jornalista visita o Jardim da Acclimação a convite de Carlos Botelho.
A reportagem descreve o parque “bem ajardinado”, o lago, a leiteria e o estábulo. Um jardim zoológico, na época, ainda estava somente nos planos dos proprietários, ainda que já existissem ali alguns animais (exóticos e domésticos). O objetivo, a longo prazo, era tornar o parque em um lugar de recreio/lazer para a população:

 

Além do serviço irreprehensivel da colheita do leite, tiveram os clinicos occasião de verificarem o ideal do dr. Botelho, que é estabelecer alli, como no Jardim de Acclimação de Paris, uma especie de jardim zoologico. Para isso já existem lá muitos cavallos de fina raça, cães galgos e outros, antas, carneiros, um dromedario e diversas aves aquaticas, sendo de notar que existe uma cisne que choca atualmente ovos para darem esse producto, que tanto enfeita o jardim. É [in]tenção do dr. Carlos Botelho de abrir ao publico escolhido de S.Paulo o seu cuidado jardim, estabelecendo nelle sociedades que tornarão o aprazivel logar conhecido. Assim já existe um “club hippico”, para montaria, vae haver um outro de “law tennis” e um para regatas para senhoras. Como se vê desta arte vae ficar procurado o jardim, que tem todas as condições para ser logar de recreio às famílias paulistas.

 

Inexistência de zoo em São Paulo prejudica “indústria do forasteiro”, diz jornal

 

TÍTULO  UM PROBLEMA – A industria do forasteiro – A proposito da viagem do “Bluecher”
AUTOR  Desconhecido
DATA  16 de fevereiro de 1910
LOCAL  São Paulo
FONTE  O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO Em artigo não assinado, é comentada a falta de preparo da cidade de São Paulo para a “indústria do forasteiro”, ou seja, para o turismo.
Entre os problemas apontados, está a falta de um zoológico na cidade, que permitiria aos estrangeiros conhecerem os animais locais sem terem que se embrenhar pelas matas.

 

Grande Circo Zoológico Norte-Americano se apresenta em São Paulo sob direção de Rob McPherson

 

TÍTULO  Polytheama
AUTOR  Desconhecido
DATA  6 de fevereiro de 1910
LOCAL  São Paulo
FONTE  O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO
Programação detalhada do Grande Circo Zoológico Norte-Americano, que esteve na cidade de São Paulo durante 1910 com “50 animaes ferozes” e 10 domadores sob a direção do norte-americano Rob Mac Pherson (provavelmente Robert McPherson). Entre os animais amestrados, estão cachorros, ursos, hienas, leões e um cabrito.

 

Criança é atacada por pantera em circo que se apresentava no centro de São Paulo

 

TÍTULO  Apanhada por uma fera
AUTOR  Desconhecido
DATA  8 de fevereiro de 1910
LOCAL  São Paulo
FONTE  O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO  “Inocente criança” é atacada por “feroz animal”, uma pantera, durante intervalo de apresentação do Circo Zoológico Norte-Americano no centro da cidade (no Polytheama, na avenida São João). O ataque aconteceu quando os visitantes entraram no espaço das jaulas dos animais, desrespeitando as normas do circo.

 

Sociedade anônima planeja construção de zoo em parque no Jabaquara

 

TÍTULO  O Parque Jabaquara
AUTOR  (incorporador) A. Cantarella
DATA  14 de setembro de 1910
LOCAL  São Paulo
FONTE  O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO Propaganda de promoção de uma sociedade anônima para a criação de um parque no Jabaquara fala que, entre os planos dos organizadores, está a construção de um jardim zoológico no local.

 

http://acervo.estadao.com.br/publicados/1910/09/14/g/19100914-11598-nac-0007-999-7-not-kpwxsaa.jpg