Tag: Rio de Janeiro

Ministério da Agricultura pretende comprar terreno de antigo zoo do RJ

 

TÍTULO Visitas do Presidente da República
AUTOR Desconhecido
DATA 9 de julho de 1939
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo 
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Terreno onde estava o jardim zoológico (propriedade de Carlos Drummond) provavelmente será adquirido pelo Estado (Ministério da Agricultura) para a instalação do Departamento Nacional de Produção Animal

Autoridades permitem exportação de animais do zoo do RJ para EUA

TÍTULO Deliberações do Conselho Nacional de Pesca – Exportação de animaes silvestres para o Jardim Zoologico de Washington
AUTOR Desconhecido
DATA 14 de junho de 1939
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Conselho Nacional de Caça, sob presidência de Mello Leitão, autoriza exportação de alguns animais silvestres do Jardim Zoológico do Rio de Janeiro para zoo em Washington, Estado Unidos

Animais são encaixotados após zoo do RJ fechar as portas

 

TÍTULO Fechamento do Jardim Zoologico
AUTOR H.
DATA 30 de maio de 1939
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Nota anuncia fechamento do zoo do Rio de Janeiro e noticia que animais estão sendo encaixotados para serem vendidos a particulares do Rio e de outros estados.

TÍTULO Auxilio ao Jardim Zoologico
AUTOR Desconhecido
DATA 1 de junho de 1939
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Dias após o anúncio do fechamento do zoo do Rio, nota diz que prefeito se mostrou disposto a ajudar a instituição. A ideia não vingou, pois, mas tarde o zoo recebe permissão das autoridades para exportar parte de seus animais para os Estados Unidos.

Zoo do Rio de Janeiro vivia em estado de miséria, diz colunista

 

TÍTULO À Margem dos Fatos – Jardim Zoológico
AUTOR Desconhecido
DATA 3 de junho de 1939
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Folha da Noite
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO A seção “A margem dos factos’ comenta o fechamento do Jardim Zoologico do Rio de Janeiro, que vivia em “estado de miséria”. Era uma organização particular, segundo a coluna. Os animais foram vendidos a pessoas interessadas do Rio de Janeiro e outros Estados. Alguns deles deverão ser enviados ao zoológico de Ribeirão Preto.
Em São Paulo, é mencionado um parque “dessa natureza”, mas de propriedade privada: “a Granja Julieta, do dr. Manuel de Almeida, em Santo Amaro. O capricho, o desvelo, o interesse, o zelo e o alto amor do seu proprietário para coisas brasileiras, conseguem ali manter um parque digno de admiração. 
Em tempos, o governo municipal pensou em adquiri-lo para doa-lo a população paulistana, não se tendo, porém, chegado a um accordo entre as partes interessadas.
é lamentavel, portanto, tudo o que ocorre, isto é, que se feche o zoologico do Rio de Janeiro, a grande Capital de tantas maravilhas naturaes e, bem assim que ainda não tenham conseguido para São Paulo, um desses centros de estudo e, principalmente, de criação e reprodução os animais que vão rareando e de que era tão rica a nossa fauna”.

 

Lorenz Hagenbeck visita Rio de Janeiro para construção de novo zoo municipal

 

TÍTULO A Prefeitura do Rio cogita de reorganizar o Jardim Zoologico
AUTOR Desconhecido
DATA 28 de novembro de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Folha da Manhã
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO Lorenz Hagenbeck visita o Rio de Janeiro a convite do interventor Henrique Dodsworth para estudar possibilidade de criação de zoo municipal

 

TÍTULO Escolhido o novo local para o Jardim Zoologico do Rio
AUTOR Desconhecido
DATA 3 de dezembro de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Folha da Manhã
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO Com Lorenz Hagenbeck, municipalidade do Rio de Janeiro escolhe um “vasto terreno situado na linha Rio Douro, nas proximidades do Engenho do Matto” para a criação de um novo zoo municipal

 

Após defender fim de zoológicos, colunista do Estadão baixa o tom

TÍTULO O Jardim Zoologico
AUTOR F.
DATA 16 de julho de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO Após fazer uma pesada crítica à existência dos zoos em coluna anterior, F. baixa o tom. Aparentemente, o artigo teve repercussão entre as autoridades cariocas.

Na nova coluna, não é mais contestado o próprio existir de um jardim zoológico, como na coluna anterior. O colunista vê uma intenção do zoo de “ser mais humano” no tratamento dado aos animais encarcerados, e isso lhe basta. Ao fim, junta-se ao coro dos que dizem ser necessária a presença de um bem-cuidado zoo, como acontece em outras grandes capitais do mundo.

 

Fins recreativos e educativos do zoo são falsos, defende colunista do Estadão

 

TÍTULO O “Coronel” Elephante
AUTOR F.
DATA 14 de fevereiro de 1937
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Artigo de opinião elogia juiz que condenou homem que matou cavalo a chibatadas e questiona a razão de se colocar animais em zoológicos.
Ao falar da decisão do magistrado, diz que ele “afrontou o ridículo” ao defender os irracionais.
Também relembra que a elefante Helena, do zoo do Rio de Janeiro, vinha sendo alugada para circos para sustentar outros animais.

Em julho de 1937, F. voltará a escrever para o jornal, baixando o tom em relação às suas críticas.

“Há, porém, outros aspectos da utilização impiedosa dos animais. Refiro-me ao enclausuramento perpetuo de feras e a sua exibição em jardins zoológicos. Para que essas exposições permanentes? Para fins recreativos ou educativos? Mas recrear a quem, com a exibição de ursos, tigres e leões, longamente aprisionados, em jaulas estreitas, pobres feras que à força de serem prisioneiras acabam esquecendo a sanha selvagem? Quem se diverte ao vê-las assim inutilizadas, despidas da beleza e ferocidade, magras e esquálidas, quase sempre adoentadas. Invariavelmente melancólicas, com uma grande nuvem nostálgica a embaçar-lhe os olhos? E educar? A que é que educam aqueles tolos letreiros latinos, em que o povo nada percebe e em cuja compreensão não vislumbra a mais remota utilidade? 
Libertem-se esses míseros animais. Devolvam-nos à selva, à plena liberdade para que nasceram e que constitui o único bem que lhes é indispensável e a única coisa que pedem. Com que direito se enclausuram animais (o leão do zoológico daqui [RJ] está enjaulado há 38 anos!) se não se lhes dá nem ao menos o alimento indispensável? Sabem, acaso, os que me leem, como se arranja dinheiro para a aquisição de carne para as feras? Alugando-se o elefante para circos ambulantes! É ele, com seu aluguel, quem alimenta a turma toda: é o pão de todos, o “coronel Elefante”!
É humano! pergunto: é desculpável? Não. O sentimento humano, nesse caso, o alto, o generoso sentimento do chamado “homo sapiens” está condensado, tenho certeza, naquelas páginas admiráveis de Maeterlinck [talvez uma menção a esse escritor], em que o grande escritor, com uma grande suavidade – uma superioridade verdadeiramente humana, descreve a conversa entabolada entre o homem e o cão, e em virtude da qual se lavrou um contrato, até hoje vigente, em que o pobre cão se reserva apenas o direito de obedecer. 
F.”