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Elefante do zoo do Rio de Janeiro trabalha em circo para alimentar outros animais

 

TÍTULO Cidade Maravilhosa
AUTOR Desconhecido
DATA 21 de setembro de 1936
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Folha da Noite
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO Nota dá a saber que a elefante Helena, do zoológico do Rio de Janeiro (em vias de falência), é cedida a circos para que os donos do zoo consigam dinheiro para alimentar os outros animais.Helena já participava de espetáculos há anos. Outra reportagem, publicada em 1932, menciona como a elefante era utilizada em uma apresentação em que fazia um “cabo de guerra” com o atleta Jack Hillson. O espetáculo perdurou até que a elefante se enfurecesse “repentinamente, correndo desesperada pelo circo afora, pondo em panico muitas das crianças que ali se achavam”. O episódio não impediu que, anos mais tardes, Helena voltasse a ser utilizada em atrações circenses e em feiras.

 

 

TÍTULO Jack Hillson não mais se exibirá no Jardim Zoologico
AUTOR Desconhecido
DATA 8 de setembro de 1932
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Diário de Notícias
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional

DESCRIÇÃO Elefante Helena, do Rio de Janeiro, se enfurecesse durante apresentação circense

Macaco se autoflagela no Rio de Janeiro após ser irritado por visitantes

 

TÍTULO Diário Carioca
AUTOR Humberto de Campos
DATA 27 de dezembro de 1932
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE Folha da Manhã
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO Em artigo sobre a guerra entre nações, Humberto de Campos relembra caso do macaco Isaac, no Rio de Janeiro: “Conhecestes, sem dúvida, porque estaes em toda parte, um macaco chamado Isaac, que havia no Zoologico do Rio de Janeiro. Esse macaco, ao ser irritado pelos visitantes, não podendo atirar-se contra eles, lançava-se contra si mesmo, e mordia os braços, a causa, o corpo todo, até que o sangue lhe espadana da carne espedaçada”

 

Parque da Água Branca recebe exposição industrial com animais do zoo do RJ

 

TÍTULO Grande Exposição de S.Paulo / iX Centenário de São Vicente
AUTOR Propagandas / Desconhecido
DATA 9, 10, 24 e 31 de janeiro de 1932
LOCAL São Paulo
FONTE Folha da Manhã
REPOSITÓRIO Acervo Folha
DESCRIÇÃO São Paulo recebe no Parque da Água Branca a Grande Exposição de S. Paulo, em comemoração ao IV Centenário de S. Vicente. Segundo os anúncios, a exposição teria como objetivo demonstrar a potencialidade fabril do Estado, com pavilhões exibindo as modalidades da indústria paulista. No entanto, entre as principais atrações estão um pequeno zoológico (cujos animais foram cedidos pelo zoo do Rio de Janeiro), um parque de diversões e a venda de “apetrechos” fabricados por índios, além da reconstituição de uma “taba de índios, executada segundo as estampas authenticas de Hans Staden”.

 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 31 DE JANEIRO DE 1932 – PAG. 7

 
 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 09 DE JANEIRO DE 1932 – PAG. 1

 
 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 24 DE JANEIRO DE 1932 – PAG. 1

 
 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 10 DE JANEIRO DE 1932 – PAG. 8

 

Zoológicos de Lisboa e do Rio de Janeiro: exemplos para a criação de um zoo em São Paulo no século 19

Este é um trecho da dissertação de mestrado “Rastros: A Constituição do Zoológico de São Paulo na Imprensa Paulistana”, defendida na Universidade Estadual de Campinas em 2015 por Luísa Pessoa. Não encontramos registros do século XIX que apontassem a existência, mesmo que amadora, de uma área pública voltada à exposição de animais na cidade São Paulo[1]. No entanto, algumas notas…

Botânico defende construção de zoológico de São Paulo no Jaraguá

 

TÍTULO Ainda o morro do Jaraguá é o projectado jardim zoologico para São Paulo
AUTOR Francisco Carlos Hoehne
DATA 11 de setembro de 1926
LOCAL São Paulo
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO Acervo Estadão
DESCRIÇÃO

Artigo assinado pelo botânico Frederico Carlos Hoehne defende a construção de um zoo municipal no Jaraguá. Segundo ele, o zoológico também seria necessário para que São Paulo não ficasse com a pecha de atrasada:

“Montevideu tem a Villa Dolores, Buenos Aires o seu Jardim Zoológico. O Brasil, esse nosso amado Brasil, que é que tem? Um simulacro de jardim de animais no Rio de Janeiro, que mais serve para nos envergonhar e que só tem servido para fomentar vícios. Nós precisamos sair desse marasmo, desta indiferença, precisamos atender o que o povo reclama, precisamos procurar equipar-nos pleo menos a estas duas republicas vizinhas, se não desejamos passar pelo desgosto de sermos classificados de atrasados e incultos. Quem melhor do que o Estado de São Paulo, pode, no Brasil, dar um o exemplo para tanto? São Paulo, o Estado pioneiro, o vanguarda e ‘leader’ do progresso do nosso país, deve tratar de fundar um grandioso jardim zoológico, um belo parque botânico e museus correspondentes, que estejam na altura de seu progresso, que correspondam em toda a linha ao seu desenvolvimento material e intelectual”.

Para Hoehne, os zoos atraem mais do que qualquer outra atração os estrangeiros que visitam o país (por apresentar a “natureza primitiva”) e também os conterrâneos, por ser um espaço de recreamento e instrução.

Mais do que isso, para o botânico, o contato com a natureza é que dá aos homens os sentimentos de beleza e pureza. Assim, como não é possível ter contato com animais selvagens, o zoológico também serve a essa finalidade.

Jacaré do zoológico do Rio de Janeiro bota 20 ovos

 

TÍTULO Jardim Zoologico
AUTOR Desconhecido
DATA 24 de fevereiro de 1919
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

“Uma femea de Jacaré, na sexta-feira, às 15 horas e 40 minutos, surprehendeu os visitantes e o pessoal do Jardim Zoologico do Rio, com uma postura de 20 ovos; tudo isso realisado no espaço de 40 minuts.

Estes 20 ovos, regulando o tamanho de um ovo commum de gallinha, de formato mais ligeramente alongado, de cor branca com tonalidade azulada, poderão ser apreciados pelo público, durante uns cinco a seis dias, depois serão aproveitados na incubadora, que consiste em um caixão cheio de vegetaes cuja fermentação produz o calor necessário para a germinação dos jacarézinhos.

Ha precisamente 10 annos, neste Jardim Zoologico, foi conseguida a producção de 16 jacarés pelo processo acima referido; isso destroe a lenda de que a jacaré choca os ovos com os olhos.”

 

Macacos do zoológico do Rio de Janeiro sofrem insolação com altas temperaturas

 

TÍTULO Os Macacos Insolados
Os animaes são também atacados de insolação
AUTOR Desconhecido
DATA 3 de fevereiro de 1917
LOCAL Rio de Janeiro, RJ
FONTE Correio Paulistano, O Estado de S.Paulo
REPOSITÓRIO

Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional [matéria do Correio Paulistano]

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO

Estadão, em uma página com inúmeras retrancas sobre o calor excepcional pelo qual passava o Rio de Janeiro, noticia que a macaca Lúcia havia sofrido insolação no zoológico.

Notícia também foi dada pelo Correio Paulistano, que registrou: “Todos os animaes começaram a gritar. Os empregados suppozeram que se tratava das suas habituaes momices, mas verificou-se depois que era resultado da insolação de que foram atacado. Foi chamado o professor verterinario que os poz fóra de perigo.”

 

O Estado de S.Paulo

 

Correio Paulistano

 

 

 

Estadão reproduz listagem dos animais sob a posse do Jardim Zoológico do Rio em 1916

 

TÍTULO  O Jardim Zoologico do Rio: Augmento das colleccões do jardim zoológico do Rio – a relação dos novos animaes
AUTOR  Desconhecido
DATA  4 de dezembro de 1916
LOCAL  Rio de Janeiro
FONTE  “O Estado de S.Paulo”
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO  “O Estado de S.Paulo” reproduz relação informada pelo “Jornal do Commercio” com animais sob a posse do Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, incluindo chimpanzés Lulú II e Lucia, que seriam “os predilectos das crianças e mesmo dos adultos que frequentam o Jardim”. 
 
 

Jornalista rememora origens do jogo do bicho no Rio de Janeiro

 

TÍTULO  Jornaes do Rio – Jornal do Commercio
AUTOR  Constâncio Alves
DATA 10 de agosto de 1916
LOCAL Rio de Janeiro
FONTE  O Estado de S. Paulo reproduzindo o Jornal do Commercio
REPOSITÓRIO

Acervo Estadão

DESCRIÇÃO Artigo de autoria de Constâncio Alves discute a origem do jogo do bicho, em resposta à colocação de um congressista, Erico Coelho, de que a prática teria origem cambojiana.

 

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